O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Gilberto Giraldelli, afirmou na manhã desta quarta-feira (18) que os atos previamente realizados em relação à eleição suplementar ao Senado podem ser anulados caso a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, decida favoravelmente à revogação.
A declaração de Giraldelli foi feita durante coletiva de imprensa por vídeo, a primeira realizada neste formato pela Corte Eleitoral devido à pandemia do coronavírus. O apontamento do presidente foi dado como resposta à pergunta sobre o gasto de campanha dos pré-candidatos.
“Vai depender dos termos que a decisão da ministra analise. Ela certamente pode determinar que haja o aproveitamento desses atos, o que eu acho pouco provável. Como pode também, o que seria mais correto, que se reiniciem todo o processo dessas eleições”, acrescentou o presidente da Corte Eleitoral.
O apontamento de Giraldelli coloca em xeque todas as movimentações partidárias realizadas na última semana em detrimento das convenções. Com o anúncio inicial de realização da disputa no dia 26 de abril, os partidos finalizaram a divulgação de seus candidatos junto ao eleitorado na quinta-feira (12), data em que ficaram estabelecidos 12 pretensos concorrentes à disputa.
Contudo, a dinâmica foi alterada com a decisão de Weber na terça-feira (17), que reavaliou o pedido do governador Mauro Mendes (DEM) e adiou a realização da eleição suplementar ao Senado no dia 26 de abril.