Sem água já há várias semanas, populares fizeram um protesto no bairro Sete de Maio em Várzea Grande. Fecharam a principal rua que dá acesso a vários bairros da área na noite dessa terça (2). Fizeram barricadas, com chamas, bloqueando a pista. A linha de transporte que passa pela região teve que desviar o itinerário para deixar os passageiros no bairro.
Um boletim de ocorrência foi registrado, onde consta que o diretor do DAE, identificado apenas como Paulo, esteve no local informando que resolveria a situação até esta quarta (3) e, caso o problema não fosse sanado, iria disponibilizar quatro caminhões-pipa para o abastecimento de água no bairro.
No BO o diretor destacou que a manifestação pacífica e não houve nenhum conflito. O Corpo de Bombeiros esteve no local e controlou fogo ateado em pneus.
Nota da Prefeitura de Várzea Grande:
A Secretaria Municipal de Comunicação Social e o Departamento de Água e Esgoto – DAE/VG em relação ao pedido de esclarecimentos deste conceituado órgão de Comunicação informa:
* O bairro Sete de Maio que faz parte da Região Oeste de Várzea Grande, na margem direita da Rodovia dos Imigrantes no sentido Trevo do Lagarto;
* Este bairro e adjacências são abastecidos por poços artesianos, 24 horas todos os dias com bombeamento;
* Ocorre que com a estiagem das chuvas, visto que a mais de 40 dias não chove em Mato Grosso, a capacidade dos postos reduziu de forma drástica;
* Com menos água e forte calor, as bombas elétricas passaram a ter maior oscilação de energia e o constante desligamento das mesmas, exigindo manobras para religação e retirada de ar da tubulação.
Uma equipe do DAE/VG, foi designada para uma averiguação do sistema de abastecimento de água da região ainda na manhã desta quarta-feira, 03 de julho.
A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande esclarece ainda que somente obras para interligar os bairros e a região ao sistema de abastecimento de água solucionaria o problema, mas isto demanda investimentos de grande monta, e infelizmente, mesmo sendo estes bairros normalmente abastecido diariamente com água de poço artesiano, tem no referido bairro e região, uma das mais altas taxas de inadimplência, ou seja, o pagamento das contas da água fornecida não é cumprido pelos consumidores.