A Polícia Federal desencadeou nesta segunda-feira (07) a 2ª fase da Operação Trype, em ação conjunta com forças de segurança do Estado de Mato Grosso.
Essa etapa tem objetivo de cessar as atividades de um grande garimpo ilegal no município de Aripuanã.
De acordo com as investigações, além do impacto ambiental na região, o garimpo ilegal estaria causando grande devastação. Desde que ele entrou em operação, aumentou os índices de homicídios, tráfico de drogas, prostituição no município.
Cerca de 160 policiais federais, militares e civis, servidores do Ibama e da SEMA atuarão na área durante toda semana.
No dia 26 de setembro, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da ‘Operação Trypes’, com o objetivo de investigar irregularidades na extração de ouro em garimpos de Mato Grosso. Foram cumpridos mandados de prisão Juína, Aripuanã, Alta Floresta e Paranaíta.
A ação tem ligação com o avião localizado em junho deste ano, na cidade de Aripuanã, com uma quantidade em ouro.
Policiais militares de Aripuanã (1002 quilômetros de Cuiabá) prenderam, em junho deste ano, dois suspeitos identificados como R.R.L., 34 anos, e W.B.F., 33 anos, em um aeroporto na zona rural do município. Com eles foram apreendidos 6,5 quilos de ouro avaliados em R$ 7 milhões, além duas pistolas (9mm e 635) com seus respectivos carregadores e 27 munições intactas.
De acordo com informações da PM, uma equipe fazia rondas pelo local quando avistou uma aeronave de pequeno porte pousando e logo em seguida levantando voo novamente, sem que ninguém descesse.
Próximo da área de pouso havia uma caminhonete Hilux de cor preta com dois homens do lado de fora, bem próximos do veículo. Os policiais suspeitaram da situação e decidiram abordá-los.
Dentro do carro, em uma caixa de papelão, estava o ouro, precisamente seis quilos e 570 gramas. O suspeito R.R.L., 34 anos, que portava uma das pistolas, confessou ser o dono do ouro.
Ele disse que estava aguardando a aeronave que levaria o ouro, mas não fez referência ao avião que havia pousado minutos antes e levantado voo.
A outra arma, também pistola, estava no carro. O outro suspeito, também detido, W.B.F., 33 anos, não portava nada de ilícito. O “dono do ouro”, R.R.L. disse ser proprietário de um moinho (equipamento que faz a moagem das pedras e separação do ouro) dentro de um garimpo na região, mas admitiu não ter nota fiscal do metal e nem registro das armas.
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