Justiça revoga prisão de Piran preso em operação que apura desvio de dinheiro público em

Valdir Piran foi alvo da operação 'Quadro Negro', que apura um novo desvio de dinheiro público. Juíza acolheu a um pedido do advogado de Piran, Ricardo Spinelli, e revogou a prisão do empresário.

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Por G1.com

A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou, na noite dessa quinta-feira (24), a prisão do empresário Valdir Piran, alvo da operação ‘Quadro Negro’, que apura um novo desvio de dinheiro público em Mato Grosso.

Piran, que já responde a processos e é acusado de participar de esquemas que desviaram dinheiro público em Mato Grosso, havia sido preso novamente na terça-feira (22) em Brasília.

Segundo a Polícia Civil, Piran é suspeito de participar de desvios ocorridos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Ele e outros presos da operação passaram por audiência de custódia na noite de quinta-feira. A juíza acolheu a um pedido do advogado de Piran, Ricardo Spinelli, e revogou a prisão do empresário.

Operação

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões em valores, imóveis e veículos de luxo.

A operação ‘Quadro Negro’ que apura o desvio de dinheiro público remete ao quadro e ao giz que ainda são usados nas escolas de Mato Grosso, já que não há lousas digitais. Também remete à situação estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.

Há indícios de desvio de dinheiro por meio de dois contratos firmados entre a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e o extinto Cepromat para a instalação de softwares em escolas de Mato Grosso. Os contratos somam R$ 9,9 milhões, sendo que, deste montante, foram pagos R$ 7,9 milhões.

As irregularidades foram apontadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e vieram à tona durante a Operação Quadro Negro, deflagrada nesta semana pela Delegacia de Combate à Corrupção.

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