Desmatamento na Amazônia: imagens mostram garimpo ilegal em terra indígena

Greenpeace realizou sobrevoo em setembro e registrou a devastação da floresta dentro de área protegida

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Em setembro deste ano, o Greenpeace realizou um sobrevoo na região da Terra Indígena Munduruku, no estado do Pará. De acordo com a ONG, os Munduruku, que contam com uma população de 13.000 pessoas, tentam resistir aos riscos de contaminação das terras e dos rios. Em uma área que deveria estar completamente preservada, o desmatamento aumentou quase seis vezes em dois anos.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2017 foram desmatados 2,64 quilômetros quadrados de floresta dentro da TI Munduruku; em 2018, foram 4,84 quilômetros quadrados; em 2019, foram 15,46 quilômetros quadrados. O garimpo ilegal é o principal responsável pela destruição.

Na última segunda-feira, 18, o Inpe divulgou os dados sobre desmatamento referentes ao intervalo entre agosto de 2018 a julho de 2019. A área de vegetação nativa desmatada aumentou 29,5% em comparação ao mesmo período anterior.

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