Advogada é detida suspeita de entrar em penitenciária com relógio inteligente e câmera espiã em Cuiabá

Priscilla Braga Alves, de 30 anos, negou que entregaria acessórios a qualquer preso. Agentes também encontraram um papel com instruções de como ligar, gravar e desligar a câmera espiã.

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Uma advogada foi detida na tarde nessa terça-feira (10) ao tentar entrar na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, com um relógio inteligente, uma câmera espiã e outros acessórios proibidos no local. Os agentes suspeitaram que ela entregaria o material para algum preso.

Priscilla Braga Alves, de 30 anos, foi levada para a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, e foi liberada em seguida. Ela negou as acusações.

Agentes também encontraram um papel com instruções de como ligar, gravar e desligar a câmera espiã — Foto: TV Centro América/ReproduçãoAgentes também encontraram um papel com instruções de como ligar, gravar e desligar a câmera espiã — Foto: TV Centro América/Reprodução

Agentes também encontraram um papel com instruções de como ligar, gravar e desligar a câmera espiã — Foto: TV Centro América/Reprodução

A câmera, em formato de controle remoto, ainda contava com um cartão de memória.

Ela apresentou duas carteiras da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo uma de Minas Gerais e outra de São Paulo. Priscilla negou que entregaria os acessórios para algum preso.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, uma agente penitenciária percebeu o nervosismo da advogada. Quando a advogada passou pelo detector de metal, o aparelhou apitou várias vezes.

A câmera, em formato de controle remoto, ainda contava com um cartão de memória — Foto: TV Centro América/ReproduçãoA câmera, em formato de controle remoto, ainda contava com um cartão de memória — Foto: TV Centro América/Reprodução

A câmera, em formato de controle remoto, ainda contava com um cartão de memória — Foto: TV Centro América/Reprodução

Com ela os agentes também encontraram um papel com instruções de como ligar, gravar e desligar a câmera espiã. O relógio também funciona como um celular. Uma gravação, com imagens feitas dentro da PCE, foi encontrada com a advogada.

Uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional de Mato Grosso acompanhou o depoimento na delegacia.

A GCCO vai investigar o caso.

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