Por Marcos Paulo
Se tem uma certeza diante do cenário desolador que a pandemia do Coronavírus nos apresenta, é a de que o mundo não será o mesmo quando vencermos esta crise. Passado tudo isso, teremos um grande legado, seja no fato de aproveitarmos cada detalhe com os familiares, seja com a higiene, com o cuidado ao próximo ao mantermos o uso de máscaras, mas, acredito, a maior revolução promovida pela pandemia será nas relações profissionais. E, nesta, cada vez mais a tecnologia será uma aliada no desenvolvimento e na exploração das habilidades.
Os exemplos já estão expostos aos montes. Muitas empresas, privadas e públicas, adotaram ou ampliaram o Home Office, ou no bom português, o teletrabalho. O vírus acelerou a aceitação de que é possível ter um funcionário ou um prestador de serviço trabalhando à distância. É comprovado que a produtividade aumenta. Um trabalhador em casa tende, embora não deva, a não respeitar os horários e devolver a demanda assim que a recebe.
Como já vimos, a tecnologia salvou instituições. Senado, Câmaras e Assembleias fazem sessões remotas e votam projetos importantíssimos. O Judiciário, precursor do teletrabalho no Brasil, também tem deliberado pelo agora famoso “zoom”. Em Mato Grosso até o Tribunal de Contas já deliberou pela internet. No Executivo estadual grande parte das comunicações é feita on line, inclusive com entrevistas coletivas para a imprensa.
O que quero dizer é que este é um caminho sem volta e que só tem a crescer com o aprimoramento tecnológico. A sugestão que deixo é para que, quando houver a necessidade, que você se conecte a um parceiro que tenha como premissa a antecipação às tecnologias e legislações e que possa te dar um bom suporte da implantação à consultoria quando tudo estiver caminhando.
Se você representa um ente público e precisa, por exemplo, de um serviço de streaming ao vivo para transmitir sessões, reuniões diversas ou até mesmo licitações, como já acontece em alguns locais por exigência de lei, aconselho que identifique um parceiro de negócios que tenha tempo de mercado, expertise no assunto e que não esteja se aproveitando do momento para se lançar no mercado.
Se você é da iniciativa privada a pandemia trouxe a realidade dos novos tempos, e precisa se posicionar utilizando da tecnologia, seja com criação de site comercial, de aplicativos ou de estrutura para organizar o trabalho remoto dos colaboradores, a dica é a mesma: invista (e não aposte) em quem já carrega uma história.
Por fim, como empreendedor e Mato-grossense, faço um pedido: acredite nos profissionais do estado. Garanto, e provo, que nossos serviços de tecnologia, da maioria das empresas aqui instaladas, são tão bons, ou melhores, do que os da região sudeste. Aliás, somos exportadores de serviços para São Paulo e Rio de Janeiro.
* Marcos Paulo é empresário em Mato Grosso