Jayme defende Davi Alcolumbre do DEM para Presidência do Senado

Senador reeleito por Mato Grosso levou ao Democrata proposta de fechar questão em torno do nome do também Senador Democrata pelo Amapá para presidir o Senado da República

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O senador reeleito por Mato Grosso, Jayme Veríssimo de Campos, defendeu junto à cúpula nacional do seu partido o Democratas, o fechamento de questão na candidatura própria do senador Davi Alcolumbre (DEM/AP) para presidência do Senado da República.

Segundo ele, o DEM participa ativamente deste novo momento político vivenciado, após as eleições do ano passado, quando a opção popular foi pela mudança nos rumos da política partidária em todo o Brasil.

“Acredito que se o DEM tem um nome viável, porque não disputar as eleições para a presidência do Senado da República e reforçar as propostas de mudanças que estão sendo efetivado pelo presidente Jair Bolsonaro que tem Democratas em seu governo”, questionou o senador por Mato Grosso.

Jayme Campos foi por mais de uma vez taxativo de que o senador Davi Alcolumbre, reúne mais do que condições não apenas de vitória, como também de realizar uma grande gestão voltada para os anseios populares e chegou a ponderar que acredita em uma candidatura única, diante do atual momento vivenciado pelo Brasil como um todo.

Ele, no entanto, alertou que o Brasil não pode mais ficar discutindo e debatendo assuntos de interesse das Casas Legislativas como a sucessão na Câmara dos Deputados e no Senado da República, deixando de lado proposta mais efetiva e de interesse coletivo.

“É claro e óbvio que o cidadão atualmente está antenado a tudo que acontece, mas o interesse maior tem que ser a reformas que o governo do presidente Bolsonaro pregou e devem ser feitas com a devida discussão e urgência. Eu mesmo, enquanto candidato, defendi a reforma da previdência desde que os direitos dos trabalhadores fossem garantidos, então o meu papel será defender minhas convicções com determinação e afinco”, disse Jayme Campos sinalizando que as sucessões nas Casas do Congresso Nacional são importantes para que o Brasil promova as mudanças que consideram essenciais.

A Mesa Diretora será eleita no dia 1º de fevereiro quando assumem os 54 senadores entre reeleitos e eleitos para a legislatura nova legislatura, lembrando que na Casa de Leis são 81 senadores escolhidos alternadamente, ou seja, em 2018 foram eleitos e reeleitos 2/3 ou 54, enquanto que 27 senadores foram eleitos ou reeleitos em 2014, portanto, ainda tem quatro de um total de oito anos de mandato.

O senador por Mato Grosso ponderou que a disputa interna é salutar na democracia, mas não pode ser prioridade, pois esta deve recair em cima das alterações e das mudanças que a população apoiou quando votou no presidente Jair Bolsonaro.

“Temos muitas medidas que precisam ser colocadas em prática e essas medidas passam, democraticamente pela eleição das Mesas Diretoras da Câmara Federal e do Senado da República, sendo que o DEM poderá sim fazer a presidência de ambas as casas e acabar criando clima mais favorável às alterações necessárias na Reforma Tributária, na revisão do Pacto Federativo, na Reforma da Previdência entre outras medidas que se insurgem como fundamentais para retirar o Brasil do atual quadro de estagnação que se encontra instalado pelos erros cometidos no passado”.

Com uma ampla chance de vitória, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) está muito próximo de vencer as eleições no primeiro turno. Já no Senado, figura como pré-candidatos Renan Calheiros (MDB/AL), Major Olímpio (PSL/SP) e correndo por fora com chances reais vitórias, Davi Alcolumbre (DEM/AP) que deverá receber não apenas o fechamento de questão do seu partido como de outras siglas que poderão consolidar sua vitória.

 

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