Ao menos 20 capitais brasileiras registraram protestos pacíficos durante a manhã e a tarde deste domingo (7).
A maioria dos manifestantes usou máscara durante os atos e carregou cartazes contra o racismo e o fascismo. Os participantes gritaram palavras de ordem em defesa da democracia.
Os protestos por essas pautas no Brasil começaram no último domingo (31), com manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, no Rio e em Brasília, também houve manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro. A maioria dos participantes carregava bandeiras do Brasil. Não houve tumulto.
Mato Grosso
Manifestação em Cuiabá pede saída do presidente Jair Bolsonaro — Foto: Flávio Coelho/ TV Centro América
Manifestantes se reuniram na tarde deste domingo (7) em um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contra o racismo e o fascismo e a favor da democracia no Largo da Batata, em Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista.
O ato começou por volta das 14h de forma pacífica e foi convocado por movimentos negros, torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo e por movimentos sociais integrantes da Frente Povo Sem Medo. Por volta das 16h20, o movimento se dispersou.
O porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, tenente-coronel Emerson Massera, disse que fez dispersão de passeata porque acordo foi quebrado e houve depredação.
Em Brasília, manifestantes contrários ao governo se concentraram em frente à Biblioteca Nacional pela manhã deste domingo (7). Em seguida, seguiram até a Alameda das Bandeiras, onde a Polícia Militar do DF montou um bloqueio para impedir o encontro com um segundo grupo, pró-Bolsonaro. Defensores do governo permanecem acampados próximo à Praça dos Três Poderes e têm feito manifestações semanais, aos domingos.
Manifestantes fazem ato contra Bolsonaro,a favor da democracia e contra o racismo, na Esplanada, em Brasília, neste domingo (7) — Foto: Afonso Ferreira/G1
O grupo que se intitulava “a favor da democracia” entoou palavras de ordem. A maioria dos manifestantes usou máscara de proteção facial. Eles carregaram faixas e bandeiras com dizeres contra o racismo, antifascismo, pela democracia, por respeito às mulheres e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Alguns, vestindo jalecos brancos, representaram os profissionais de saúde e carregaram cruzes pretas em sinal de luto pelas vítimas da Covid-19.