ervidores públicos estaduais ocupam plenário da Assembleia para impedir a votação dos projetos que impactam na Revisão Geral Anual (RGA) e demais pautas que afetam as categorias, e que fazem parte das pautas-bombas que tramitam no Legislativo. De acordo com o presidente do sindicato que representa os servidores da Saúde (Sisma), Oscarlino Alves, representantes de todas as carreiras do Executivo que fazem parte do Fórum Sindical estão no local com o intuito de barrar a realização da sessão vespertina. “A ordem aqui é resistir”.
Antes da ocupação, os servidores participaram da audiência pública que tratou sobre a proposta de extinção do Desenvolve MT. Desde as 8h da manhã, o Fórum Sindical tem mobilizado os servidores na frente da Assembleia, onde instalaram tendas e equipamentos de som, como um trio elétrico.
Mais cedo, os líderes sindicais se revezaram nos discursos contra as pautas do “Pacto por Mato Grosso”, que visam, entre outras medidas, condicionar o pagamento da RGA somente quando o Estado tiver condições financeiras para isso.
Outras medidas questionadas pelos servidores é retirar do Conselho da Previdência as decisões sobre o Mato Grosso Previdência garantindo com isso que apenas a diretoria executiva da autarquia tome decisões, como a elaboração do plano de custeio e o estudo autarial, que faz a previsão do balanço de receitas e despesas do sistema previdenciário em um período de 35 anos.
Os servidores vem realizando protestos durante as sessões realizadas pelo Legislativo desde a semana passada, no intuito de barrar as votações. Em discurso, a sindicalista e professora Edna Sampaio declarou que a intenção dos servidores é que a Assembleia devolva os projetos ao Poder Executivo, e que Mauro só reapresente as pautas na próxima legislatura, que começa em 9 dias, com a posse de 14 deputados novatos e dez reeleitos, em 1º de fevereiro.