Três pessoas flagradas com armas e munições dentro da residência foram presas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na terça-feira (29.01), durante investigações do comércio de drogas na região do bairro Village Flamboyant, na Capital. A ação resultou na apreensão de drogas, duas armas de fogo, diversas munições de diferentes calibres e mais de R$ 5 mil em dinheiro.
Pai, filho e sobrinho, Thiego Barros Taques, 36, Carlos Eduardo de Almeida, 18, Edvan Santana Pires Taques, 26, são acusados de comandar um comércio de drogas utilizado como ponto de apoio de criminosos. Os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para tráfico, receptação e posse ilegal de arma de fogo.
A equipe de investigadores da DRE recebeu uma denúncia de que no bairro Village Flamboyant havia uma residência que era utilizada como ponto de venda de entorpecentes. Segundo as informações, vários integrantes de facções criminosas, geralmente armados, frequentavam o local.
Os investigadores realizaram vigilância do endereço para checar a informação, momento em que visualizaram dois suspeitos com algo nas mãos aparentando ser entorpecentes, fato que condicionou a abordagem. Questionados, Carlos e Edvan (filho e sobrinho de Thiego) alegaram ser apenas usuários de maconha e que a droga era para uso pessoal.
Em buscas na residência, os policiais encontraram em um dos quartos uma porção médica de maconha. No guarda-roupas de Thiego, foram apreendidos uma pistola calibre 40, um carregador .40 e calibre 380, 13 munições calibre 380, quatro munições calibre 38, quatro munições calibre 32 e R$ 5.609 em dinheiro.
Indagado, Thiego disse que as armas eram para defesa pessoal e que o entorpecente pertencia ao sobrinho Edvan, usuário de drogas. Em checagem das armas, foi constatado se tratar de produtos roubados. Diante da situação, os três suspeitos foram conduzidos a DRE, onde foi lavrado o flagrante de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com o delegado titular da DRE, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, além de ponto de venda de entorpecentes, a casa dos traficantes era utilizada como escritório de facções criminosas. “Era um ponto de apoio para integrantes da associação, onde eram guardadas armas, munições utilizados na prática de crimes e também escondidos dinheiro, veículos e outros bens adquiridos através das ações criminosas”, disse o delegado.