Na “Lista de Nenéu”, como ficou apelidada, os contratados fantasmas, ou por apadrinhamento político, na Saúde de Cuiabá, sem ter aptidão ao cargo, aparece o ex-vice-prefeito Wilton Coelho, o “Wiltinho”, como padrinho político de Ricardo Ader Miranda de Moraes, que atualmente exerce a função de Gerente na Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande. Ou ele pode fazer dois expedientes, ou é fantasma nos dois municípios.
O prefeito kalil Baracat mediante as apurações em Cuiabá, já determinou ao secretário de Saúde Gonçalo de Barros, para fazer varredura nos contratados da Saúde de VG, e muitos vão perder seus altos salários, com penduricalhos, como VI, insalubridade, etc, etc, etc. Já se constatou que existem funcionários com altos salários, superando o salário do prefeito. Abra o Olho Kalil.
Kalil Baracat informou que já exonerou o servidor, da Saúde de VG, que consta da lista de fantasmas de Emanuel Pinheiro, como consta em Diário Oficial de Hoje:
KALIL SARAT BARACAT DE ARRUDA, Prefeito Municipal de Várzea
Grande, Estado de Mato Grosso, no uso das atribuições legais e na conformidade com as disposições do artigo 69, inciso VI, da Lei Orgânica Municipal e;
R E S O L V E:
EXONERAR Ricardo Ader Miranda de Moraes, do cargo em comissão
de Gerente – DNS 06,da Secretaria Municipal de Saúde,com efeito, a
partir de 05de outubro de 2021.
.
Registra-se, Publica-se, Cumpra-se.
Paço Municipal “Couto Magalhães”, Praça dos Três Poderes, em Várzea
Grande, 22de outubro de 2021.
Kalil Sarat Baracat de Arruda
Mas voltando para Cuiabá, folhas de ponto da Secretaria Municipal de Saúde apreendidas e analisadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) reforçam as suspeitas da existência de servidores “fantasmas” na Pasta.
Uma das folhas de ponto, relativa ao mês de julho deste ano, mostra que uma servidora não havia assinado nenhuma vez no mês sua presença na secretaria, apesar de não estar de férias no período.A informação consta em um pedido de afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) feito pela 9ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá.O pedido foi encaminhado à Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular da Capital e ainda não tem decisão.
Na última terça-feira (19), Emanuel foi afastado por decisão do Tribunal de Justiça no âmbito da Operação Capistrum, que investigou contratações temporárias ilegais na Secretaria de Saúde, mas na esfera criminal.
Segundo a promotoria, o afastamento se faz necessário por suposto embaraço às investigações. O emedebista, segundo o MPE, tentou obstruir uma diligência do Gaeco na Pasta por meio do seu chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto.
“O réu obstruiu o cumprimento de simples diligência de constatação feita pelo Gaeco, em cumprimento a ordem de serviço emanada no bojo do inquérito civil que deu origem a esta ação o civil, em 30/07/2021, por ordem direta de seu Chefe de Gabinete”, destacou a Promotoria.