Enquanto nas grandes cidades brasileiras, o começo do ano é quase sempre marcado por fortes chuvas que provocam desmoronamentos, entupimentos de bueiros, ruas e avenidas alagadas, causando grandes prejuízos, na Capital do estado, como aqui em Várzea Grande – considerada a segunda maior cidade do estado – o prejuízo e o stress são os agentes resultantes do caótico trânsito dessas cidades.
Em Várzea Grande, todo ano, no início das aulas, se verifica uma grande confusão no trânsito, principalmente nas portas das escolas públicas ou privadas. O curioso nisso é que entra ano, sai ano, e a coisa não muda: carros de madames apressadas e motorista incautos atrapalham o bom ordenamento do trânsito naquela região devido a falta de conscientização e organização deles ao estacionarem em locais não adequados ou dos dois lados da frente da escola. E, quem quiser arriscar ver seu carro riscado ou colhido de surpresa numa curva que se atreva a conduzir seu veículo em meio aos carros de pais e motoristas sempre apressadinhos.
A confusão é grande e o transtorno para quem transita naquela rua ou avenida é perturbador, levando o condutor a ira ou ao stress transeuntes, entre outros motoristas mais cautelosos. É um verdadeiro salve-se quem puder, proporcionando um Dia de Cão para quem acordou cedo para se dirigir ao trabalho.
O secretário de Defesa Social e comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande, Homero Evandro Dias, conta que todo ano é assim mesmo, muita confusão nas portas das escolas quando do início das aulas, em razão da falta de educação dos motoristas, quase todos procurando ‘dar um jeitinho’ em poder estacionar primeiro, seu veículo, objetivando deixar seu filho na porta da escola. “Olha, a situação é caótica. A Guarda Municipal faz o seu trabalho, mas sempre existe aquele motorista mais apressado que na maioria das vezes estaciona seu veículo em fila dupla, ocasionando muita dor de cabeça para quem dirige naquela rua, porque acaba obstruindo o fluxo normal do trânsito naquela região”, assinala o comandante.
Homero diz também que a direção da escola sempre participa na orientação dos pais e motoristas na hora de estacionar na frente da escola, “mas é preciso uma maior conscientização de todos que transitam em nossa ruas e avenidas em deixar o trânsito livre para quem quer passar. Infelizmente, nem sempre isso acontece”, dispara ele.