PT e PSB se encontram em Brasília para tentar desatar impasses para formar federação

Petistas querem Haddad como candidato ao governo de SP, mas pessebista Márcio França bate o pé; além disso, legendas discordam sobre número de vagas que cada uma terá na assembleia.

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Líderes do PT e do PSB fazem uma reunião nesta quinta-feira (10) para discutir a federação, liberada definitivamente na quarta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Também participam da reunião representantes do PCdoB e PV.

Por 10 votos a 1, o STF decidiu manter a validade da lei que prevê as chamadas federações partidárias – união de partidos para atuar de maneira unificada por um período mínimo de quatro anos – nas eleições. A decisão vale já para as eleições de outubro de 2022.

Há dois impasses que petistas e pessebistas tentam resolver na reunião: um deles é o nome do candidato ao governo de São Paulo. Em entrevista na quarta, o ex-presidente Lula afirmou que pretende lançar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao Executivo do estado. Também na quarta, depois da entrevista de Lula, Márcio França compartilhou em rede social uma notícia em que ele afirma que será candidato, acompanhada do comentário “foguete não tem ré”.

Márcio França, ex-governador de SP e articulador da chapa Lula-Alckmin — Foto: Reprodução/GloboNews

Márcio França, ex-governador de SP e articulador da chapa Lula-Alckmin — Foto: Reprodução/GloboNews

O outro impasse diz respeito à organização interna da federação: o PSB reclama da composição da assembleia da união dos partidos, que prevê 15 cadeiras para os pessebistas e 27 para o PT.

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