Lollapalooza 2022: 3º dia tem ‘mini festival’ de rap no lugar de Foo Fighters e protestos contra Bolsonaro

Domingo também teve bons shows de Marina Sena, Glória Groove e Djonga. Idles fez show caótico, e Libertines esvaziou palco principal. Veja principais destaques do último dia de Lollapalooza.

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O terceiro e último dia do Lollapalooza 2022, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi marcado pelo show de Planet Hemp, Emicida e rappers convidados em substituição do Foo Fighters. Teve ainda…

  • Interrupção da programação e 2º show de Rashid cancelado
  • Protestos contra Bolsonaro após decisão do TSE de vetar manifestação eleitoral
  • Fresno mostrou emo renovado em show com Lulu Santos
  • Marina Sena se confirmou como voz original da MPB sacolejante
  • Djonga fez um dos melhores shows do festival
  • Libertines esvaziou palco principal com show de rock bêbado
  • Black Pumas mostrou soul psicodélico sem falação
  • Glória Groove estreou o show de “Lady Leste”
  • O show liderado por Emicida e Planet Hemp substituiu o Foo Fighters, que cancelou a apresentação após a morte do baterista Taylor Hawkins. Mano Brown, Rael, DJ Nyack, DJ KL Jay, Criolo, Bivolt e Drik Barbosa participaram e encerraram o palco principal.

    Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro foram recorrentes ao longo do domingo, dia em que decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, vetou manifestações eleitorais de artistas no evento. O festival recorreu e pediu que a decisão seja revista e não seja aplicada qualquer penalidade.

    A programação de todos os palcos do festival foi interrompida por volta de 13h35. Segundo a organização, a paralisação foi por conta da previsão de chuva e de raios na região do festival. Não houve chuva forte, e a programação foi retomada cerca de 1 hora depois.

    O tempo foi suficiente para cancelar o show de Rashid. O rapper tentava pela 2ª vez cantar no Lollapalooza já que em 2019 teve a apresentação também interrompida pela chuva.

    “Não deu de novo, família”, dizia o comunicado publicado nas redes sociais do Rashid. No sábado, ele esteve no festival e falou sobre a expectativa para a apresentação: “Se Deus quiser, a gente termina em grande estilo”.

    Emo renovado

    Fresno se apresenta no Lollapalooza — Foto: Marcelo Brandt/g1

    Fresno fez show 20 minutos mais curto do que o previsto por conta da chuva, mas apresentou emo renovado com participação de Lulu Santos. Lucas Silveira teve que se virar com as falhas no microfone nos primeiros versos. Ele apontou para o mic e tudo se acertou a partir dali.

    “FUDEU!!!”, de 2021, veio com Lucas gritando “Fora Bolsonaro”. A frase também apareceu no telão e foi repetida por fãs por cerca de 30 segundos. Já “Manifesto” foi dedicada a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que morreu na sexta-feira e se apresentaria no Lolla.

    Rock caótico com Idles

    Banda Idles se apresenta no Lollapalooza, em São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/g1

    A banda inglesa conhecida por shows incendiários e músicas que confrontam machismo e xenofobia fez boa estreia no Brasil. “Esse floco de neve é uma avalanche”, frase de “I’m scum”, uma das melhores da apresentação, resumiu bem o plano do Idles no show caótico.

    A bandeira LGBT balançada na rodinha punk também explica bem a banda que pode parecer estranha para quem entendeu o rock errado, como muita gente no Brasil.

    Os guitarristas Lee Kiernan e Mark Bowen, de vestido, deram mergulhos na plateia e mostraram o melhor do seu rock progressita, com destaque para o álbum “Joy as an act of resistance” (“alegria como ato de resistência”, mais um resumo da banda), de 2018, que domina o setlist.

    MPB sacolejante de Marina Sena

    Marina Sena se apresenta no Lollapalooza, em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

    Marina Sena se apresenta no Lollapalooza, em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

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