Jovem é conduzida pela PM após mandar áudio sobre supostos massacres em VG

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Uma jovem de 19 anos, identificada pelas iniciais G.M.R., foi conduzida pela Polícia Militar de Várzea Grande, na noite desta segunda (18), a uma delegacia após, supostamente, ter incentivado possíveis ataques contra escolas estaduais.

De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem enviou áudios em um grupo denominado “Massacre MT”, nos quais disse que comandaria um ataque nas escolas estaduais Jaime Veríssimo de Campos Júnior e Marlene Marques, ambas em Várzea Grande.

O fato foi informado a representantes das escolas, que denunciaram o caso às autoridades policiais e pediram que fossem tomadas providências. O jovem, que repassou as informações aos representantes das unidades de ensino, registrou um boletim de ocorrência, por medo de sofrer represálias.

Uma equipe da PM foi à casa de G.M.R, no bairro Mapin. Conforme o BO, a jovem confirmou que participou. Ela disse que um rapaz criou o grupo no último sábado (17), com o intuito de planejar massacres nas escolas públicas.

Logo após a criação, ela relatou que mandou uma mensagem na qual disse: “eu tô de boa, mano (sic)”. Em seguida, segundo o relato da jovem, fez um print e saiu do grupo.

Ela disse ter publicado as imagens do grupo em seus status no WhatsApp, com a frase: “o baguio vai ficar louco (sic)”. Ela foi conduzida até a delegacia, para prestar mais esclarecimentos sobre o fato. Ela pode responder por apologia ou incitação a crime.

MPE e Seduc acompanham casos

O Ministério Público Estadual informou que instaurou sindicância para apurar os atos infracionais relacionados a supostos planejamentos de massacres em escolas do Estado.

Houve registros de grupos em que eram discutidos supostos massacres em, ao menos, três cidades: Várzea Grande, Cáceres e em Porto Esperidião. Em Cáceres, jovens disseram estar arrependidos e que tudo não passou de uma brincadeira.

Conforme a Polícia Civil, todas as denúncias referentes a supostos atentados estão sendo checadas. A Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia instaurou procedimentos operacionais para identificar os membros dos grupos em que existam promessas de ataques em escola.

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