O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, destacou as iniciativas e ações desenvolvidas por Mato Grosso para a popularização da ciência e da tecnologia no Estado. A declaração foi dada durante o evento ‘Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais’, realizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), na terça-feira (24.05), em Cuiabá.
“Fazer esse evento em Mato Grosso, pensando o agro com tecnologias espaciais e de satélites demonstra o quanto precisamos dessas tecnologias desenvolvidas aqui no Estado. Vejo com bastante satisfação as iniciativas aplicadas e desenvolvidas”, avaliou. Alvim lembrou que o Brasil, com o uso da tecnologia, deixou de ser importador de alimentos para alimentar quase um bilhão de pessoas no mundo, com o desafio de alimentar metade da população global até 2050.
Em conversa com o coordenador do Parque Tecnológico Mato Grosso, Rogério Nunes, que no evento representou o secretário da Seciteci, Maurício Munhoz, em missão técnica ao Nebraska (EUA), o ministro Paulo Alvim colocou o MCTI à disposição da pasta no sentido de prospectar a viabilidade de arranjos que ampliem a popularização da ciência no Estado. A meta é buscar por ações que possam ser desenvolvidas pelo Parque e potencializadas com a participação do Governo Federal, mesmo antes da inauguração das obras. O parque está sendo construído no Chapéu do Sol, em Várzea Grande, e tem 40% das obras concluídas.
“É de total interesse do governo federal a formatação de construções coletivas com Mato Grosso para a popularização da ciência. Estou à disposição, assim como toda a equipe, para receber integrantes do Estado e juntos desenharmos as possibilidades de parceria, dentro do portfólio de serviços e ações do MCTI”, defendeu Alvim.
Créditos: SECITECI
Mais tecnologia
O ministro também garantiu o aporte de recursos para a implantação de uma unidade do RISC (Redes Inteligentes e Soluções Criativas), no interior do Estado. O projeto é desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Com o aval do ministro, a proposta é que a unidade seja implantada na região Norte, e funcione como vitrine tecnológica para estados e municípios.
Com a expansão do RISC, a ideia é criar alternativas para projetos inovadores, a partir de uma matriz capaz de unir ciência, tecnologia e qualificação profissional. O projeto trabalha exclusivamente com o envolvimento de jovens, estimulados a produzir tecnologia, com menor custo de produção e para consumo dentro do Estado.
O workshop ‘Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais’ foi realizado no auditório da FATEC/Senai, e reuniu algumas das principais ‘cabeças pensantes’ em tecnologia para o setor produtivo do Brasil, entre representantes da indústria, do agronegócio, acadêmicos e instituições públicas e privadas. A proposta foi compartilhar os principais avanços alcançados, a partir de informações obtidas pelo uso de tecnologias espaciais, voltadas ao aprimoramento da produção agrícola e ao desenvolvimento sustentável do setor.
Créditos: SECITECI