Homem que matou colega de trabalho após discussão sobre política passará por exames de sanidade mental

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A Justiça determinou que, Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, que matou Benedito Cardoso dos Santos, em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, após discussão por discordâncias políticas, vai passar por exames de sanidade. A decisão atende a um pedido apresentado pelo Ministério Público para que o assassino seja avaliado por equipe especializada e ter um relatório de suas condições psiquiátricas.

A decisão foi proferida pelo juiz substituto Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, da 3ª Vara de Porto Alegre do Norte. O magistrado analisou o pedido da promotoria, que apontou que, em 2020, a família tentou interná-lo em unidade psiquiátrica compulsoriamente, pois apresentava atitudes “agressivas e descontroladas” decorrentes de problemas psiquiátricos causados pela pandemia.

Porém, a Justiça, na época, negou o pedido, alegando que seria “imprudente” mantê-lo em unidade de saúde contra vontade durante a pandemia da Covid-19.

No dia 7 de setembro, por volta das 18 horas, na propriedade chamada “Sítio Cabeceira”, localizado no município de Confresa, Rafael Silva de Oliveira, matou Benedito Cardoso dos Santos por motivo fútil (consistente em uma discussão banal envolvendo preferências políticas).

De acordo com os autos, Rafael e Benedito estavam na chácara quando começaram a falar de política. O acusado estava defendendo o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e a vítima falava sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após divergência de opinião os dois começaram a discutir. Nesse momento Rafael conseguiu pegar uma faca e, após perseguir a vítima na propriedade, a atingiu pelas costas.

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