Fim na Agonia
O ministro da Saúde, o Sul-mato-grossense, Luiz Henrique Mandetta não disse a que veio a Cuiabá. Convidado pela Bancada Federal e por outras autoridades mato-grossenses, principalmente as cuiabanas, ele viajou mesmo de improviso para Cuiabá, objetivando participar de reunião que daria fim a agonia por qual passa a instituição e os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá fechada e com seus salários atrasados, devido ingerência de ex e atuais gestores.
O Salvador!
Mandetta era esperado aqui como uma espécie de “Salvador” daquele hospital e de seus funcionários. Mas para decepção daqueles que esperavam por medidas saneadoras do Governo Federal para restabelecer o funcionamento daquela Casa de Saúde, o ministro Mandetta, conversou, conversou, jogou confetes nos senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR), agradeceu a plateia presente e saiu à francesa, deixando o deputado estadual, Wilson Santos (PSDB) boquiaberto sem respostas a duas perguntas.
Nome e Sobrenome
As duas perguntas do deputado Wilson Santos tinham e tem nome e sobrenome, CPF, e endereço certo, pois visavam esclarecer a população interessada na reabertura da Santa Casa de Misericórdia e quem vai pagar os salários atrasados dos trabalhadores da instituição.
“Comigo não Juriti!”
Porém, antes mesmo que o deputado terminasse de formular suas perguntas à Mandetta, eis que ele (o ministro), se levanta de sua confortável cadeira e diz: “Comigo não Juriti! Muito menos com o meu Ministério! Não vou pagar contas de pessoas que meterem as mãos nos recursos federais repassados a Santa Casa de Misericórdia!”, bradou alto e em bom som o ministro de Saúde do Governo Bolsonaro, deixando o recinto,e as pessoas presentes assustadas e estarrecidas.
Vexame
Na verdade, a saída à francesa do ministro, considerado por muitos como ‘esdrúxula e vexatória’ revela bem a que veio o ministro de Bolsonaro à Capital: comer carne-de-sol e ventrecha de pacu!
Planejamento em Três Mãos!?
Porém, há quem garanta que o tal planejamento a ser discutido e realizado a três mãos: do município, do Estado e da União, com o intuito de sanear as contas da Santa Casa e restabelecer o seu funcionamento, seria a solução para o estabelecimento de saúde.
Dourar Pílula
Para outrem, o ministro deveria apear em Mato Grosso com recursos suficientes para recolocar nos trilhos a instituição.
“Este tal de planejamento a três mãos, mais parece o ato de ‘dourar pílula’, disse um membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, desconfiado do tal planejamento aventado pelo ministro.
Dourar Pílula 2!
E, enquanto se ‘dourar pílula’ com o planejamento a ser realizado pelo município de Cuiabá, pelo Governo do Estado e pela União, e que tem somente o objetivo de saber quem roubou mais na Santa Casa de Misericórdia, quem mais precisa dos serviços médicos daquele hospital, vai morrendo por falta de assistência.