Em MT PF prende uma pessoa e procura outra por atos antidemocráticos do 8 de janeiro

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (21) mais uma etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas que incitaram, participaram e fomentaram a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro, quando pessoas revoltadas com o resultado do pleito que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

A 20ª fase da Operação Lesa Pátria cumpre duas prisões preventivas e dez mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Bayeux, na Paraíba, e em Mirassol do Oeste e Cáceres, em Mato Grosso. Todos mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tendo como alvos dez investigados.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, informou, em nota, a PF.

Até o momento, a Lesa Pátria já cumpriu, em todas suas fases, 88 mandados de prisão e 367 mandados de busca e apreensão, e na instauração de 17 inquéritos policiais.

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (21.11) em Cáceres (a 205 km de Cuiabá) uma pessoa na 20ª fase da Operação Lesa Pátria, suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília. Outro suposto envolvido está foragido.

De acordo com a PF, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão para identificar os participantes e financiadores dos atos antidemocráticos que residem em Cáceres e Mirassol D’Oeste.

Na ação, os policiais apreenderam um celular, mm laptop, três pen drives, dois microchips SSD em Mirassol D’Oeste, sendo que o suspeito está foragido. Já em Cáceres foram apreendidos um celular e seis pen drives.

Segundo as investigações, os suspeitos gravaram vídeos durante a invasão ao Palácio do Planalto, incentivando outras pessoas a participarem do ataque às instituições.

Nas gravações publicadas em redes sociais, eles também incitam o enfrentamento aos policiais que buscavam impedir a entrada dos invasores.

Ainda segundo a PF, os investigados foram identificados a partir de denúncias encaminhadas pela população, fato que reforça a importância da colaboração popular com os órgãos de segurança pública.

“Esses fatos constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, diz nota da PF.

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