Operação prende 4 por morte de morador do Dom Aquino

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Em 4 dias, equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiram prender 4 pessoas envolvidas no homicídio e ocultação de cadáver de Adriano José da Silva Neto, 30, morador do Dom Aquino. Corpo da vítima foi encontrado boiando no rio Coxipó no dia 20 de agosto de 2023.Os dois primeiros foram presos na última sexta-feira (16). Trata-se de dois homens, um de 37 anos e outro de 25. Eles foram localizados pelos investigadores em diferentes pontos do Dom Aquino. Sendo um na porta de casa e outro perto de um bar.

Já nesta segunda-feira (19), um suspeito de 27 anos foi preso no local de trabalho, uma empresa de saúde bucal no bairro Jardim Cuiabá. O outro foi preso em Cuiabá horas depois, mas em uma operação deflagrada pela Delegacia de Arenápolis.

Assim que a investigação foi iniciada, a DHPP descobriu que Adriano passou por um “tribunal do crime”, que aconteceu dentro de um prédio abandonado, onde funcionava uma creche no mesmo bairro em que ele morava.

Antes de ser morto, Adriano foi torturado. Na cena, os investigadores apreenderam um boné e uma camiseta suja com sangue. Só depois disso que o corpo jogado no rio Coxipó, na altura da avenida das Torres.

Assessoria da Polícia Civil divulgou que o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior, que agora lidera a investigação, já ouviu os presos. Porém, a motivação do crime ainda não foi informada.

Passava das 8h30 de domingo – 20 de agosto -, quando o corpo de um homem foi encontrado debaixo de uma ponte, na avenida das Torres, em Cuiabá. Vítima estava dentro do rio Coxipó, com uma pedra amarrada ao corpo.

Perícia foi acionada e logo foi identificado que o homem tinha ferimento de tiros dos dois lados da cabeça. A pedra amarrada o mantinha “ancorado” na água. Não demorou muito para a vítima ser identificada.

A família de Adriano já tinha registrado o seu desaparecimento. Eles foram até o Instituto Médico Legal (IML) e reconheceram o corpo.

Ele estava em casa no sábado quando foi chamado na porta. Depois disso, não foi mais visto. Celular chegou a chamar, mas depois ficou desligado.

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