Sete colombianos foram presos no final da manhã desta segunda-feira (20), em Cuiabá, suspeitos de agiotagem. Com eles, policiais da Ronda Ostensiva Móvel Tática (Rotam) apreenderam uma quantia superior a R$ 20 mil, além de dólares, pesos e bolívares.
De acordo com o boletim de ocorrência, em patrulhamento pelo Centro da Capital, os policiais flagraram dois homens suspeitos, que ao avistarem a viatura, saíram nervosos.
Abordados, em revista pessoal, foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro. Naturais da Colômbia, a dupla estava sem documentação para comprovar sua legalidade no país.
No primeiro momento, não souberam explicar a origem do dinheiro. Um dos suspeitos disse que o valor era o lucro de suas vendas em uma barraca de camelô.
Já o outro contou que o montante é resultado da prática de cobranças por agiotagem.
Prática criminosa
Segundo os suspeitos, desde que chegaram em Cuiabá, trabalham para outro colombiano, identificado como Juan Camilo.
Ele mantém um apartamento no Coxipó, onde a dupla mora com mais quatro colombianos.
Juan foi localizado em um condomínio no bairro Chácara dos Pinheiros.
Em revista no imóvel, a polícia encontrou relógios, correntes de ouro e uma grande quantia em dinheiro.
Já no apartamento do Coxipó, os quarto imigrantes foram encontrados quando chegavam ao local.
Cada um portava uma quantia significativa de dinheiro.
Eles contaram que desde que chegaram no país trabalham para Juan e recebem uma quantia de R$ 500 por semana.
Todas as despesas, fora alimentação, são custeadas pelo ‘chefe’.
Crime previsto em lei
O grupo foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde a ocorrência foi registrada.
Antes, os militares procuraram a Polícia Federal, que informou não ser a responsável pelo caso.
O ato de agiotagem é considerado como crime contra a economia popular, previsto no artigo 4º da Lei 1.521/51, prevê uma pena de 06 meses a 02 anos de prisão.