Obras do VLT podem custar 900 milhões e vereadores afirmam que VG foi a mais prejudicada

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Redação

Os vereadores da Câmara Municipal de Várzea Grande em parceria com os parlamentares da Câmara Municipal de Cuiabá realizaram vistorias nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nessa manhã de sexta-feira, 28.

A obra que deveria ser entregue para a Copa do Mundo de 2014, continua estacionada, mas tem previsão de ser retomada no segundo semestre deste ano. Os vereadores várzea-grandenses são uníssonos quando o assunto são as obras do VLT: A Cidade Industrial foi a mais prejudicada em razão rasgar a principal rodovia que liga o município à Capital do Estado, afirmam.

“Várzea Grande não pode mexer um milímetro nas obras, porque ali já estão fincados os trilhos. Nós não podemos mais aguardar, pois, a justiça já liberou”. O Governo do Estado tem que tomar uma posição,” acrescenta outro vereador.”

O Presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MT) João Pedro Valente dá um valor aproximado dos custos que as obras podem ocasionar aos cofres públicos.

A estimativa que a retomada da obra deve custar cerca de 900 milhões de reais. “Porém, tenho dito que fica entre R$ 700 à R$ 900 milhões. Como ficou muito tempo parado algumas peças foram danificadas e por isso precisam ser substituídas. É preciso um replanejamento para chegar, aos números reais nesse momento,” fala Valente.

O Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá Misael Galvão (PSB) está à frente dessa ação. “Aqui é o começo das vistorias. Estou vendo uma estrutura totalmente abandonada parecendo um cemitério de vagões. Um desrespeito com o povo cuiabano e várzea-grandense” relata Misael.

Está previsto que os vereadores de Cuiabá e Várzea-grande realizem uma audiência pública ou seminário na ponte Sergio Motta que liga Cuiabá á Várzea grande, com a intenção de debater o assunto com as populações de ambos os municípios. (Aline Barbosa)

 

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