Prefeitura oferece capacitação sobre prontuário do paciente para profissionais da Saúde

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Foi realizada nesta quarta-feira, 10, no auditório do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSVG), a 2º Oficina sobre Prontuário do Paciente. A proposta do evento é levantar o diálogo sobre a importância das várias fases do prontuário e a contribuição de cada profissional em cada etapa. Cerca de 30 servidores de vários setores da unidade estiveram presentes na ocasião, que teve início às 14h30.

O evento foi realizado pela Comissão de Revisão de Prontuário, composta por servidores do HPSMVG, com apoio da Coordenação de Enfermagem, Serviço do Prontuário, faturamento, Farmácia, Núcleo de Segurança do Paciente e Núcleo de Educação Permanente.

A gestora pública e integrante da comissão que está organizando o evento, Akeslayne Camargo, explica que o objetivo da capacitação é pontuar juntos aos servidores que manuseiam os prontuários, a importante do alinhamento entre os setores para o documento em questão. Porque segundo ela um erro no percurso do prontuário compromete o faturamento do paciente, ocasionando maiores problemas para o hospital, não somente financeiro, mas, também administrativos.

“Estamos visando uma “Melhor Organização”. Um dos itens mais importantes analisados e pontuados pelo Ministério da Saúde e que acima de tudo garante a segurança ao paciente efetivando a gestão da qualidade é o Prontuário do Paciente, por isso esse documento é tão importante tanto para a instituição como também para o paciente”, explica a gestora pública que atua no Hospital e Pronto Socorro.

O prontuário do paciente é definido pelo Conselho Federal de Medicina como sendo: documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo e considerada de elaboração obrigatória pelo Código de Ética Médica.

Akeslayne explica que o prontuário do paciente é tão valioso, sigiloso e legal, que qualquer extravio pode ser comunicado à autoridade policial, para abrir um Boletim de Ocorrência. Apesar de ser uma linguagem técnica, o prontuário pertence ao paciente, ajuda a esclarecer dúvidas sobre exames e condutas terapêuticas que o mesmo deve seguir, e serve principalmente para facilitar a comunicação entre os profissionais da saúde, seus pacientes e familiares. “São essas questões que vamos passar aos servidores para que saibam a importância do documento e as consequências, caso haja algum erro, seja ele administrativo ou técnico”.

A oficina segue sua última etapa em grupo. Nas próximas reuniões a Comissão de Revisão de Prontuário irá se reunir com os funcionários de cada setor para tratar do assunto especificamente de acordo com os serviços executados por cada um. “Nossa ideia é levantar as deficiências e buscar corrigi-las juntos aos funcionários de uma forma que fique bem claro ao servidor de como fazer para que a manipulação do prontuário esteja alinhada com as questões administrativas do Sistema Único de Saúde”, finaliza.

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