Silval e mais 9 serão interrogados sobre desvio milionário em combustível

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Por: A Gazeta

O ex-governador Silval Barbosa e outros 9 investigados na Operação Sodoma, em sua 5° fase, serão interrogados no fim de agosto, pelo juiz Jorge Luiz Tadeu, na 7° Vara Criminal. As investigações apuram o desvio de R$ 8,1 milhões do Estado, por meio de fraude no consumo de combustível.

A ação estava parada até que se decidisse sobre o pedido de suspeição feito pelo advogado e réu Francisco Faiad contra a então juíza do caso, Selma Arruda. O pedido foi acolhido e o processo desmembrado quando ao jurista, também alvo da investigação.

Sanada a pendência, o juiz determinou as datas do interrogatório dos acusados de participarem da fraude.

“Determino o desmembramento da presente ação penal em relação ao réu Francisco Anis Faiad, em observância ao princípio da celeridade processual”, diz trecho da decisão.

Conforme a decisão do início do mês de julho, no dia 27 de agosto será ouvido o ex-governador Silval Barbosa, o ex-chefe de gabinete Silvio Cesar Correa e o ex-secretário de Administração Cesar Zilio.

No dia 28 de agosto serão interrogados o ex-secretário de Administração, Pedro Elias, o empresário Juliano Volpato, dono da a Saga Comércio e Serviço Tecnológico, e o ex-secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura Valdisio Juliano Viriato.

Em 29 de agosto o juiz irá interrogar o empresário Edézio Correa, sócio da Safa Comércio e Serviço de Tecnologia, o servidor Alaor Alvelos Zeferino de Paula, Diego Pereira Marconi, ex-servidor da Sinfra, e o ex-secretário adjunto de administração, José Nunes Cordeiro.

Operação Sodoma 5
A Polícia Civil deflagrou, no dia 14 de fevereiro de 2017, a 5ª fase da Operação Sodoma. A ação investiga fraudes em licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, atos supostamente realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador Silval Barbosa.

Conforme o Ministério Público, uma organização criminosa liderada por Barbosa teria cobrado propina de empresários, entre os anos de 2011 e 2014, para fraudar licitações e manter contratos de fornecimento de combustível, para a frota do governo do estado, e com uma empresa de informática.

Ao todo, o grupo teria, segundo o MPE, desviado R$ 8,1 milhões das secretarias de Administração (extinta SAD) e de Transporte e Pavimentação (extinta Setpu).

 

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