Operação integrada vistoria bares e aborda quase 200 pessoas

As ações preventivas e repressivas seguem até domingo (04.08) na região de Tangará da Serra

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Quase 200 pessoas foram abordadas durante ações de saturação da Polícia Militar com a participação da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e a Polícia Judiciária Civil durante a Operação Manaki Avem, que teve início na quinta-feira (01.08), na região do município de Tangará da Serra.

Oito bares foram vistoriados, três pessoas foram conduzidas para delegacias, sendo que duas pessoas portavam arma branca durante a abordagem. Ao todo, 183 pessoas foram revistadas, entre homens e mulheres.

De acordo com o tenente Marcelo da Silva Lima, do 19º Batalhão, as abordagens são importantes porque há muitas pessoas chegando em Tangará da Serra e com passagens pela polícia, o que pode ter contribuído para o aumento dos casos de furtos na cidade.

“Ações em conjunto são muito mais eficientes. Enquanto a Polícia Militar faz a abordagem, a Polícia Civil faz a checagem, o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária já vêem se o estabelecimento está dentro das exigências da legislação. A operação integrada tem sido realizada de forma frequente aqui em Tangará da Serra e dá resultados”, disse.

A agente de fiscalização da Prefeitura de Tangará da Serra, Renata Dias, comentou que muitos estabelecimentos comerciais não estão abertos no período noturno e que alguns os agentes não se sentem seguros em ir sem a presença da PM. De acordo com ela, as ações constantes promovem maior amparo para que os comerciantes se adequem às legislações vigentes.

Nos dias 04, 05 e 06 de julho deste ano foi realizada a fiscalização do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) municipal e naquele momento foram abordados, pelas Polícias Civil e Militar, cerca de 60 estabelecimentos e 23 foram interditados, alguns por vender produtos vencidos há 60 dias ou com produtos sem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“No momento que se intensificou esse trabalho com a Polícia Militar os próprios estabelecimentos passaram a se adequar para não correr o risco de ser interditados, não se pode trabalhar sem alvará, sem a licença sanitária”, explicou a agente, após apreender cigarros contrabandeados em um bar da cidade.

No primeiro semestre de 2019, o Corpo de Bombeiros fiscalizou 375 estabelecimentos comerciais para checar se estavam de acordo com a alvará e saídas de emergência de acordo coma legislação. Na ação em Tangará da Serra, um dos estabelecimentos foi notificado para se adequar no prazo de 45 dias.

“Muitas empresas ainda insistem em funcionar sem alvará de segurança contra incêndio e pânico emitido pelo Corpo de Bombeiros, mas nessas fiscalizações elas são notificadas para procurar a instituição para regularizar”, explicou o tenente Fábio Sabino.

A Operação Manaki Avem II segue até domingo (04.08) em toda Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Tangará da Serra, que engloba os municípios de Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Barra do Bugres, Denise, Nova Olímpia e Porto Estrela.

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