Equipes da Polícia Ambiental de Mato Grosso podem fazer uso de tecnologias durante fiscalização e monitoramento de grandes áreas. É o que consta no Projeto de Lei nº 509/2019 que está apto para apreciação na Assembleia Legislativa- de autoria do deputado Romoaldo Júnior (MDB). A matéria propõe a utilização de drones para auxílio policial, garantindo assim mais economia e agilidade nas ações, visto que o atual quadro de funcionários nesta área não é suficiente para fiscalizar todos os locais de forma precisa, principalmente quanto à caça.
“Certamente o drone auxiliará na medição de áreas de desmatamento, fiscalização de caça e de poluição sonora em locais públicos, por meio de imagens em tempo real, já que o aparelho chega a percorrer 901 quilômetros por hora a uma altura de 500 metros de seu operador”, diz o deputado, ao destacar que o equipamento já está sendo utilizado em diversos estados e tem contribuído na intensificação da fiscalização pela Polícia Ambiental.
“Sendo assim, é de extrema importância que possamos progredir tanto economicamente como tecnologicamente, na execução dos trabalhos da Polícia Ambiental, a fim de torná-lo mais eficaz”, completou.
Para o tenente-coronel Paulo César, o uso do drone traz ao trabalho a soma da tecnologia ligada à inteligência, além de suprir a falta de recurso humano. “O drone permite que tenhamos menos recursos humanos lá na ponta. Com ele apenas um servidor pode fiscalizar uma área muito maior, trazendo mais efetividade nas ações”.
Em seu segundo artigo, o projeto determina que as despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão por conta das dotações próprias consignadas no orçamento vigente, suplementadas se necessário.
