O empresário no ramo de fast-food Deykso da Silva Brito, de 38 anos, foi um dos presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) por suspeita de participação no furto nas agências do Sicred (Ouro Verde) e Banco do Brasil (CPA II), na madrugada de segunda (2) em Cuiabá.
Além dele foram presos Maxwell Nogueira Silva, Leonardo Souza Novais de Alencar, ambos de 22 anos, André Felipe Alves Mendes, 18, Luan Reis do Nascimento, 21, e Erik Felipe da Silva Almeida de 29 anos. O adolescente M.V.A.N., de 16 anos foi apreendido.
Em diligências a GCCO apreendeu na tarde desta terça (3) R$ 102.750,00, em notas manchadas. Após a prisão de sete suspeitos envolvidos nas explosões de caixas eletrônicos das agências, na segunda (2), os policiais chegaram a uma casa no bairro Jardim Vitória, onde estaria o dinheiro furtado.
No local, os policiais surpreenderam três homens lavando o dinheiro em três bacias com whisky. Os suspeitos tentavam literalmente limpar as cédulas manchadas com a bebida destilada. Na casa, foi apreendido um veículo Siena, que também havia informações de que foi usado no apoio aos criminosos.
Os suspeitos foram levados para sede da GCCO e autuados em flagrante por tentativa de furto, furto qualificado mediante explosão e associação criminosa. Os nomes não foram divulgados.
Segundo a delegada Juliana Palhares eles negam a participação nas explosões das agências, alegando que apenas estavam fazendo a lavagem do dinheiro.
A investigação aponta que mais de R$ 1 mil foram comprados em whisky. Um dos presos confirmou ter sido comprado 10 garrafas da bebida, mostrando que estavam se preparado para ação criminosa.