senador mato-grossense Jayme Campos (DEM) foi eleito, por aclamação, presidente do Conselho de Ética do Senado, que foi instalado hoje (25). Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) foi escolhido como vice. Cabe ao colegiado analisar a conduta dos demais colegas e analisar eventuais pedidos de cassação.
Bem articulado, por Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado; e Onix Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil. Também teve o nome endossado por lideranças partidárias. Durante o primeiro mandato como senador (2007-2014), Jayme foi eleito e reeleito vice-presidente do colegiado.
Sua trajetória política o credencia para função. “Iniciei na vida pública em 1982 e tenho 36 anos de uma trajetória política limpa. Por isso, estou apto a exercer a função de presidente do Conselho de Ética. Vou conduzir os eventuais processos de forma justa, sem açodamento e respeitando o que diz a lei. Missão dada é missão cumprida”, disse.
A escolha dele para o comando do conselho quebra a hegemonia do MDB que conduzia o cargo por 12 anos por meio do senador do Maranhão João Alberto, do grupo político do ex-presidente da República José Sarney (MDB-MA).
“Essa oportunidade que me foi dada por aclamação, não será desperdiçada. Rogo a Deus que ilumine meu caminho e me conceda ainda mais sabedoria para essa honrosa missão e que minhas ações sejam instrumento de sabedoria e união em busca do bem comum e do interesse da maioria do povo de nosso país”, afirmou Jayme Campos.
Os novos membros do conselho são os senadores Roberto Rocha (PSDB/MA), Jaques Wagner (PT/BA), Telmário Mota (PROS/RR), Major Olímpio (PSL/SP), Weverton (PDT/MA), Ciro Nogueira (PP/PI), Eduardo Gomes (MDB/TO), Marcelo Castro (MDB/PI), Confúcio Moura (MDB/RO), Chico Rodrigues (DEM/RR), Otto Alencar (PSB/BA), Angelo Coronel (PSD/BA e Marcos do Val (PODEMOS/ES).
Ainda são suplentes os senadores Randolfe Rodrigues (REDE/AP), Fabiano Contarato (REDE/ES), Vanderlan Cardoso (PP/GO), Eduardo Girão (PODEMOS/CE), Lucas Barreto (PSD/AP) e Nelsinho Trad (PSD/MS). Os demais nomes serão indicados pelos blocos parlamentares.