“Não haverá leitos de UTIs suficientes para atender a todo mundo,” essa talvez seja a frase que a grande maioria da população mato-grossense não espera ouvir sair da boca do secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante a live desta terça-feira (9).
Figueiredo que já foi crítico do comportamento da população várzea-grandense na questão do isolamento social e por ela pensar, segundo ele, que os mais de 200 leitos do Hospital Metropolitano seja ‘exclusivo da comunidade várzea-grandense,’ alertando, desta forma, para o colapso da saúde na Baixada Cuiabana: “A Santa Casa e o Metropolitano já colapsaram. Ontem, recebemos 10 pedidos de vagas e não tinha”, frisou o secretário.
De acordo com o secretário, Mato Grosso está longe de atingir o pico da doença e a chamada ‘curva de achatamento da Covid-19 ainda não se vê no horizonte. “Assim, diante dos números crescentes de infectados pela doença, não haverá leitos de UTI para atender a demanda, que a cada dia cresce mais.”
O secretário de Saúde de Mato Grosso disse também que a ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é maior do que a enfermaria, espaço que tem mais vagas ofertadas. Ele ainda frisou que nas próximas semanas serão criadas mais 50 vagas intensivas, mas, mesmo assim não será o suficiente.