Apreensão de drogas em Mato Grosso ultrapassa 14 toneladas

A maconha é a droga mais comercializada no Estado e foi a que teve maior apreensão nos últimos três anos. Os dados são da Coordenaria de Estatística e Análise Criminal, da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

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Mato Grosso registrou, em 2018, um aumento de 24% na apreensão de drogas. De janeiro a dezembro, as forças de segurança tiraram de circulação 14.454,987 toneladas de entorpecentes. No mesmo período de 2017, foram 11.694,654 toneladas. O total de apreensão, em 2018, é o maior dos últimos três anos.

Nos doze meses de 2016, foram apreendidas 14.069,782 toneladas, seguido de 11.694,654, em 2017. Nos três anos, a maconha superou o percentual de apreensões ultrapassando 22 toneladas. Os dados são da Coordenaria de Estatística e Análise Criminal (Ceac), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

O secretário da Sesp, Alexandre Bustamante dos Santos, atribuiu o aumento das apreensões às ações conjuntas das forças policiais do Estado, Federal e de fronteira.

“Houve um incremento no número de drogas apreendidas e isso é o trabalho da segurança pública, especialmente nos grupos de fronteira e do entrosamento que existe com a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Judiciária Civil (PJC) e Polícia Militar (PM), que consegue com compartilhamento de informações e de tarefas, aumentar bastante o número de drogas apreendidas”, ressaltou.

Apreensão de armas

O levantamento da Ceac também apontou que houve uma redução de 13% no número de armas apreendidas em 2018. Ao todo, foram retiradas de circulação 2.339 armas de fogo. No mesmo período de 2017, foram 2.682 armas. Estes dados são obtidos com base no Sistema de Registro de Ocorrências Policiais (SROP).

Na contabilização de armas apreendidas não constam os simulacros (armas falsas que imitam verdadeiras) e artesanais. “A polícia tem trabalhado para tirar essas armas irregulares de circulação. É um trabalho contínuo das forças de segurança”, argumentou o secretário de segurança Pública.

O revólver foi a arma curta mais apreendida em 2018, com 820 unidades. Seguido de pistola (250) e garrucha (59). Já a espingarda está no topo das apreensões de armas longas, com 519 unidades, depois vem a carabina (107), o rifle (45) e o fuzil (02).

São unidades das forças de segurança do Estado: Polícia Militar (PM), Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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