Jefferson Rodrigues da Silva, 33, o primeiro preso pela morte da empresária Rosemeire Soares Perin, 56, contou à polícia que flagrou o comparsa Pedro Paulo de Arruda, 29, tentando estuprar a vítima antes de matá-la. Ela estava desacordada, com as mãos amarradas e amordaçada.
Essa foi a versão dada por Jefferson logo após ele ser preso pela equipe da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), da Polícia Militar, na tarde de quinta-feira (18).
Policiais receberam a informação de que o carro da vítima, um HB20 branco, estava ‘escondido’ em um lava-jato. Jefferson foi apontado como suspeito do crime e ele faz uso de tornozeleira eletrônica.
No local, ele tentou fugir da abordagem, mas foi contido e durante a revista, policiais encontraram a carteira de motorista de Rosemeire no bolso do suspeito.
Jefferson apresentou Rose para Pedro, que estaria interessado em comprar a máquina. Sabe-se até agora que ela deixou o carro no local e foi levada por Pedro até uma quitinete onde Jefferson mora, mas a circunstância ainda não está clara.
Porém, Jefferson narrou que eles estavam demorando e resolveu ir até a casa. Quando chegou, se deparou com Rose desacordada, amarrada e amordaçada. Segundo ele, Pedro tentava tirar a roupa da mulher.
Questionado sobre como iriam “resolver” a situação, Pedro teria ido até a cozinha, pegou uma faca e “degolou a vítima”. A casa ficou toda suja de sangue e o comparsa afirmou que ele tinha que dar um jeito naquela sujeira e que tirasse o corpo do local.
Quando voltou pra casa, já por volta das 18h, Jefferson afirmou que não encontrou Pedro, mas que o corpo da vítima ainda estava no local. Só no final da noite, por volta das 23h, o comparsa voltou e eles colocaram a vítima em cobertores e sacos plásticos e decidiram jogá-la em uma mata.