Desconfiança na Presidência da República sobe para 50%, diz Datafolha

Na pesquisa anterior, de julho de 2019, percentual era 31%. Parcela da população que diz não confiar no STF também subiu. Datafolha ouviu presencialmente 3.667 pessoas em 190 municípios brasileiros, entre 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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10/06/2021 REUTERS/Adriano Machado

Pesquisa Datafolha publicada no site do jornal “Folha de S.Paulo” na madrugada desta sexta-feira (24) aponta que a parcela dos brasileiros que não confiam na Presidência da República atingiu 50%. Na pesquisa anterior, feita em julho de 2019, esse percentual era de 31%.

A fatia dos que dizem não confiar no Supremo Tribunal Federal (STF) também subiu: foi de 33% em julho de 2019 para 38%. No Congresso, a desconfiança foi de 49%, naquele ano, para 45% agora.

O Datafolha ouviu presencialmente 3.667 pessoas em 190 municípios brasileiros, entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • O Datafolha também questionou os brasileiros sobre a confiança em 7 outras instituições e setores da sociedade. Veja os números:

Presidência da República

  • Confia muito: 16% (28% em julho de 2019 e 29% em abril de 2019)
  • Confia pouco: 33% (40% em julho de 2019 e 41% em abril de 2019)
  • Não confia: 50% (31% em julho de 2019 e 29% em abril de 2019)

STF

  • Confia muito: 15% (17% em julho de 2019 e 18% em abril de 2019)
  • Confia pouco: 44% (47% em julho de 2019 e 46% em abril de 2019)
  • Não confia: 38% (33% em julho de 2019 e 32% em abril de 2019)

Congresso Nacional

  • Confia muito: 4% (7% em julho de 2019 e 8% em abril de 2019)
  • Confia pouco: 46% (46% em julho de 2019 e 49% em abril de 2019)
  • Não confia: 49% (45% em julho de 2019 e 41% em abril de 2019)

As Forças Armadas são as instituições que somam maior quantidade entre os que confiam muito e os que confiam pouco: 76% (37% confiam muito + 39% confiam pouco). Ainda assim, a desconfiança aumentou numericamente: eram 19% que não confiavam em 2019, e agora são 22%.

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