Diamantes são apreendidos pela PF no apartamento de ex-secretário

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ezenas de pedras de diamante foram apreendidas pela Polícia Federal dentro do apartamento do ex-secretário Nilton Borgato (PSD), em Cuiabá, na manhã desta terça-feira (19). Borgato foi preso pelas equipes durante a Operação Descobrimento, que investiga um esquema de tráfico internacional de cocaína.

De acordo com as informações, foram encontrados 12 sacos com zip lock, onde as pedras estavam divididas. Em alguns sacos, estava apenas uma, já em outras, em várias quantidades. O valor total dos diamantes não foi divulgado.

O  ex-secretário já está na sede da PF, na avenida do CPA, prestando depoimento e depois será encaminhado para exames no Instituto Médico Legal (IML).

Além dele, já são confirmadas as prisões do lobista Rowles Magalhães, ex-assessor do governo Silval Barbosa, alvo da CPI das Obras da Copa de 2014, e a doleira Nelma Kodama, já suspeita de atuar para o narcotráfico e condenada na Operação Lava Jato.

De acordo com as informações da assessoria de imprensa da PF, a operação é da Polícia Federal da Bahia e tem como objetivo desarticular o tráfico internacional de cocaína. São cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva na Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.

Há também cumprimentos de 3 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão em Portugal, nas cidades do Porto e Braga. As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvados e pela Justiça Portuguesa.

Foram decretadas ainda medidas de apreensão, sequestro e bloqueio de imóveis, bens e valores das contas usadas pelos investigados.

A operação tem como base a apreensão de 595 kg de cocaína apreendidas dentro da fuselagem de uma aeronave em fevereiro de 2021, dentro do Aeroporto Internacional de Salvador. O jato Dassault Falcon 900, de uma empresa portuguesa de táxi aéreo, parou para abastecer e durante a inspeção, agentes encontraram a droga.

A partir das investigações, a polícia conseguiu identificar toda a estrutura criminosa atuante nos dois países, compostas por fornecedores de cocaína, mecânicos e auxiliares –responsáveis pela abertura da fuselagem do avião para esconder a droga -, transportadores – que eram responsáveis pelos voos – além dos doleiros – responsáveis pela movimentação financeira do grupo.

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