Em meio a uma crise da falta de água no município de Várzea Grande, o prefeito Kalil Baracat (MDB), autorizou o Departamento de Água e Esgoto de Várzea GRande (DAE-VG) a contratar uma empresa (Sanitary Serviços de Conservação e Lipeza Eireli) de Santa Catarina, pelo valor de 1 milhão e 200 mil reais para cortar a pouca água que ainda sai dos canos dos consumidores várzea-grandenses.
O Pregão Presencial para contratação é o de nº 014/2020/DAE-VG – do Sistema de Registro de Preços, do tipo menor preço e cujo edital já foi publicado, requesitos necessária para sua homologação. O que chama a atenção no procedimento da Prefeitura/DAE, diz respeito a contratação da empresa para efetuar os cortes. Segundo o edital, a previsão de corte de água é para aqueles consumidores que estão em débito, com 03 a 12 faturas atrasadas. Assim, todos, sofrerão com o corte d’água.
A questão não é a contratação de uma empresa para cortar a a água dos lares e de outros estabelecimentos várzea-grandenses, “mas sim, a resolução do problema da falta de água na cidade e no município,” diz o prefeito que acrescenta também, que como essa medida vamos procurar sanar este problema que é antigo em nosso município,” disse, o prefeito Kalil Baracat (MDB).
Com a medida de corte já está em vias de operacionalização pelos bairros várzea-grandenses, o prefeito Kalil Baracat revela-se adepto daquela máxima ‘Dura Led, Sed Led’ que em Latim significa ‘A Lei é Dura, mas é Lei” e tem que ser cumprida por todos, com o que a reportagem concorda plenamento. Porém, acreditamos estar desconexo com o tempo atual já que atravessamos tempos difíceis(Pandemia), e ainda sobre como vai se dar o corte, previamente e com a sua imediata religação para o fornecimento de um produto que todo ser humano necessita. Daí, a necessidade de uma ampla negociação, quase toda ela, favorável ao consumidor, receitamos.
Como consta do edital, a intenção da Prefeitura é de solucionar a questão, ressuscitando o DAE que desde os anos 80, mas precisamente na administração do ex-prefeito Jayme Campos (DEM), já dava sinais falimentar se não ocorressem investimentos no órgão, devido o crescimento da cidade. Então, veio a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Dilma Rousseff, contudo, muito mal aplicado na gestão do ex-prefeito falecido, Murilo Domingos, de triste memória.
De lá para os dias atuais, o DAE, sobrevive quase que sempre de sua receita, o que é pouca, surgindo daí os movimentos pela sua privatização, quase sempre encabeçado pelo ex-governador Júlio Campos, como ocorreu com a Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto de Cuiabá que hoje parece trabalhar no azul, porém, sua privatização está cercada de fraudes e desvios de recursos públicos, vícios esses insanáveis e que se fossem investigados pelo Ministério Público Estadual, acabariam por estourar com o encanamento de muitos esgotos e latrinas de residências cuiabanas e várzea-grandenses.