Emanuel volta atrás e admite redução no transporte coletivo em Cuiabá

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Depois de afirmar que o transporte coletivo não seria alterado por causa da emergência de coronavírus, a prefeitura de Cuiabá alterou a questão e autorizou que os ônibus funcionem em “horário de férias”, ou seja, com mais tempo entre as viagens e menos veículos circulando. Além dessa medida, Emanuel Pinheiro (MDB) infirmou que as próximas inaugurações de obras serão realizadas pelas redes sociais, como a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Verdão.

Emanuel afirmou que o número de passageiros já caiu 18%,apenas com os decretos municipal e estadual com medidas para conter o coronavírus. “Cuiabá carrega em média 180 mil a 200 mil usuários por dia. Nessa semana, detectamos que com o surto do coronavírus, já caiu em 18% dos passageiros diariamente. Ou seja, cerca de 30 mil pessoas deixaram de andar de ônibus nesta semana. Então isso já mostra uma certa cooperação da população”.

Essa medida emergencial não é fixa e pode ser alterada de acordo com a eveolução da pandemia no estado e também pela necessidade dos usuários do transporte. A avaliação será realizada pela Secretaria Municipal de Mobilidade urbana (Semob).

A Prefeitura também reduziu suas atividades para conter o avanço de coronavírus na cidade, reduzindo a transmissão da Covid-19.  Um dos reforços na prevenção é a suspensão de entrega de obras com festa, tendo em vista a aglomeração de pessoas.

“Agora temos que ser responsáveis e eu, como prefeito, tenho que dar o exemplo. Então, vou entregar uma praça no bairro Goiabeiras e vai ser de maneira virtual, via rede social”, disse o prefeito completando que poucas pessoas estarão com ele na entrega.

“Um grande exemplo é a UPA Verdão que devo estar entregando semana que vem. Não farei ato, será via mídias sociais para a população saber que já está funcionando. E será assim nas demais obras. Então, cada um tem que fazer sua parte e ter responsabilidade”, destacou.

Medidas econômicas

Emanuel disse que determinou a realização de um estudo ao Comitê de Ajuste Fiscal, levando em conta que a receita tende a cair, já que as transferências do Estado e da União devem diminuir. “Então, precisamos recorrer ao governo federal, essas medidas do governo federal, para que eles não parem as unidades da Federação, pra que a gente supere esse momento delicado de muita ansiedade e preocupação. Já estou trabalhando isso economicamente e do ponto de vista político junto à bancada federal”.

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