Por: G1.com
Em reunião marcada para o final da tarde desta segunda-feira (11), a equipe econômica deve reduzir o número de propostas em análise para a reforma da Previdência. O encontro está marcado entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e secretários da pasta, com o chefe da Casa Civil, ministro Onyx Lorenzoni.
Segundo um integrante da equipe econômica, a ordem é manter o esforço fiscal de R$ 1 trilhão com a reforma da Previdência em 10 anos. Para isso, há alguns cenários: quanto menor a idade mínima, a regra de transição terá que ser mais apertada; e quanto maior a idade mínima (de 65 anos), existe espaço para uma regra de transição mais alongada.
A expectativa é que haja uma redução para três propostas sobre a reforma, para que o presidente Jair Bolsonaro possa bater o martelo. Já há um atraso no cronograma. A expectativa de início era a de que o formato final já tivesse sido aprovado durante a viagem de Bolsonaro para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Assim o texto seria enviado para o Congresso no início de fevereiro, o que não aconteceu.
Com o prolongamento da internação hospitalar de Bolsonaro, a equipe econômica agora espera enviar o texto para o Congresso no final de fevereiro. Como o blog registrou na semana passada, o governo deve enviar uma proposta de emenda constitucional. Com isso, haverá um novo cronograma e a PEC só deve ser votada na segunda quinzena de maio.
Antes, o governo cogitava apresentar uma emenda aglutinativa no texto da reforma do governo Michel Temer para ganhar tempo, já que isso evitaria passar a reforma pelas comissões no Congresso. Mas depois de alerta de aliados, o governo Bolsonaro decidiu evitar riscos políticos e jurídicos.