Galvan é ‘expulso’ da reunião da FPA após criticar cooperativas

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O presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, praticamente foi expulso da reunião virtual da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) após criticar as cooperativas agrícolas do País. Galvan foi repreendido pelo vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, deputado Evair Melo (PP-ES).

“Ele disse que o problema do Agronegócio brasileiro são as cooperativas. E eu o repreendi fortemente e o desqualifiquei porque percebi que ele não entende nada sobre o tema”, disse o parlamentar ao confirmar o desentendimento.

Segundo Melo, Galvan demonstrou com suas críticas que não conhece o país e muito menos o cooperativismo. “Ele fez acusações levianas. Ele não é cooperado, e eu pedi que ele não fale do que não conhece, aí ele se retirou da sala”.

“Eu não aceitaria qualquer crítica contra as cooperativas dentro da FPA. Eu sou presidente da Frenta Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)”, completa.

Evair Melo ainda disse que ao criticar as cooperativas, Antônio Galvan se justificou dizendo que defende as pequenos cooperativas. “Eu pedi pra ele citar o nome de uma e ele não conseguiu falar. Pelo pouco que conheço desse homem, não o qualifica para falar de nossas cooperativas”, finalizou.

Antônio Galvan vem causando polêmicas desde que levou a Aprosoja Brasil a declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou a ser alvo de busca e apreensão por suspeita de financiar os atos antidemocráticos que pedia no ano passado uma intervenção ao STF e o retorno da Ditadura Militar.

Recentemente Galvan estaria entre o grupo de produtores que estaria fazendo uma cruzada contra algumas lideranças que tem criticado o governo Bolsonaro e que abriu diálogo com o ex-presidente Lula.  Galvan não atendeu as ligações e não respondeu os questionamento. A matéria será atualizada assim que ele se posicionar sobre o assunto.

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