Geller classifica nota de sindicato como vergonhosa e injusta: ‘não venha querer achincalhar’, diz ele em nota da assessoria

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Após o Sindicato Rural de Sinop repudiar, por meio de nota – o alinhamento do senador Carlos Fávaro (PSD) e do deputado federal Neri Geller (PP) ao projeto Lula Presidente, Geller – pré-candidato ao Senado, reagiu em nota da assessoria.

O parlamentar classificou como “vergonhosa e injusta” a posição do sindicato.

lembra que a nota do sindicato se deu “em razão da aliança fechada com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PSB e PCdoB) para a disputa eleitoral deste ano”.

Neri participou de entrevista no programa Estúdio Ao Vivo na TV Cidade Verde, nesta quinta-feira (14)”, pontua a assessoria do parlamentar – e rebateu o ataque.

“Esta nota de repúdio para mim é uma vergonha. Não tenho nenhum medo de crítica, absorvo. Mas não venha querer achincalhar não. Aqui tem café no bule. Eu tenho serviço prestado. Eu ando com a população, sei o que os municípios e vereadores precisam para ajudar as pessoas mais carentes”, rebateu o pré-candidato ao Senado.

Neri destacou todo seu esforço para atender às demandas do agronegócio, a preocupação em auxiliar a população mais carente, e as lutas travadas no Governo Federal para aprovar projetos importantes como a aprovação do PLN 01, que liberou R$ 870 milhões para equalizar R$ 25 bilhões de crédito agrícola para custeio e investimento para concluir a safra passada. Outro projeto importante liderado pelo parlamentar na Câmara dos Deputados foi a lei dos defensivos agrícolas.

Além desses, o deputado fez questão de lembrar que foi indicado ministro da Agricultura pelo setor rural durante o governo Dilma Rousseff, e que o impeachment da presidenta foi motivado pelas pedaladas fiscais justamente para liberar R$ 25 bilhões do Plano Safra para construir armazéns, construído junto com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) e que ajudou muito o setor.

No mesmo governo, criou a primeira subvenção do seguro agrícola de mais de R$ 400 milhões. Foi estruturado o porto de Miritituba e foram construídos mais de 950 km da BR-163. Enquanto no governo atual, foram feitos apenas 50 km.

“Reconheço o bom trabalho do Redivo (Ilson Redivo, presidente do Sindicato de Sinop), com todo respeito a ele e a todos os produtores, mas eu tenho moral para falar e faço debate de alto nível. Tenho muita tranquilidade de falar que não faço debate ideológico que pega dinheiro dos associados da Aprosoja, por exemplo, para fazer protesto para invadir o Supremo Tribunal Federal. Sou contra. Dispute eleição e faça o debate democrático. Eu não fico andando o dia inteiro de avião com dinheiro de sindicato e de entidade classe. Eu trabalho, faço o debate”, concluiu o parlamentar.

Da Assessoria.

Confira a nota do sindicato na íntegra:

“O Sindicato Rural de Sinop, a pedidos de seus associados, vem a público para comunicar seu repúdio com a atitude de apoio de Carlos Fávaro e Neri Gueller à eleição de candidatos dos partidos dos trabalhadores.

Como é de conhecimento público, o Partido dos Trabalhadores atua em conjunto e apóia o M.S.T., organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas. Ademais, o ex-presidiário candidato a Presidente já acena para o controle da imprensa, propriedades e, conseqüentemente, pretende tirar a liberdade da população brasileira impondo regime socialista como na Venezuela e em Cuba, tudo apoiado pelo Foro de São Paulo, organização politicamente criminosa fundada pelo ex-presidiário e Fidel Castro.

O apoio nefasto de dois candidatos que se dizem do agro visa apenas a dar suporte a um só grupo econômico, que iMaggina monopolizar o transporte e o mercado de milho, soja e algodão, tendo um de seus representantes um ex-senador. Esse apoio político de “Fávaro e Nerizão” revelam apenas que seus perfis não estão voltados ao Agro e à família brasileira, mas demonstra ação retrógrada e oportunista, que vem, de forma acintosa, desconstruir os avanços obtidos nos legítimos movimentos sociais do setor produtivo, envergonhando os produtores rurais que tanto trabalharam para esse Estado.”

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