Governo firma contrato com a FGV e implementa método de ensino inovador na rede estadual

A parceria com a instituição representa uma ferramenta inovadora que contribuirá para impactos sociais importantes na educação pública

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), assinou nesta quinta-feira (09.12) o contrato do Sistema Estruturado de Ensino com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para implementar nas escolas estaduais um dos melhores métodos de ensino do Brasil. Com investimento de R$ 549 milhões, a ferramenta inovadora contribuirá para impactos sociais importantes na educação pública, com base em metas e resultados mensuráveis.

O sistema estruturado é composto por apostila, plataforma digital, aplicativo, avaliações semestrais, exercícios complementares, banco de perguntas e formação continuada dos professores com duração de 120 horas por ano.

O material didático possui a metodologia já aplicada na rede privada e será entregue pela Seduc nas escolas estaduais a partir de fevereiro de 2022.

“O investimento na educação do Estado, com recursos que provêm de todos nós cidadãos, simboliza um alinhamento com os municípios, na busca pela gestão voltada para aprendizagem. Estamos criando condições para que nossos estudantes tenham novas perspectivas de futuro. A assinatura desse contrato de impacto social é o resultado de muito esforço coletivo para mudar a educação de Mato Grosso”, afirmou governador Mauro Mendes.

Outro diferencial do contrato refere-se às assessorias pedagógicas e equipe técnico pedagógica oferecida pela FGV aos professores e gestores escolares, cujo objetivo é dar suporte às atividades de sala de aula, com foco no alcance dos resultados da aprendizagem dos estudantes.

A iniciativa visa propor um conjunto de ações voltadas ao reforço da qualidade do ensino, melhoria do desempenho, interatividade, feedback e soluções pedagógicas, beneficiando professores e alunos de 727 escolas da rede estadual. As apostilas são bimestrais e toda a implementação do sistema terá custo inicial de R$192 por aluno ao ano.

Cada aluno terá acesso a uma apostila de componentes curriculares diferentes e poderá levá-las para casa, sem a necessidade de devolução para a unidade escolar. O contrato terá duração de cinco anos. Neste primeiro ano de adesão ao sistema serão investidos R$ 75 milhões.

“O lançamento do Sistema Estruturado representa sim a implantação de um material pedagógico de referência que a FGV vai oferecer aos 400 mil estudantes, mas significa também um amplo trabalho de gestão escolar, com sistema avaliação, com aulas de língua inglesa desde o Ensino Fundamental, cujo os resultados serão colhidos em médio e longo prazo. Estamos tomando decisões que realmente farão a diferença na educação, estamos todos muito felizes e honrados com a assinatura desse contrato, o momento da educação é agora”, destacou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Mato Grosso é o primeiro estado a assinar o Contrato de Impacto Social (CIS), que implica em cumprimento de metas de melhoria de nível de aprendizagem dos alunos para o recebimento do valor contratado. O conteúdo programático será regionalizado, seguindo os padrões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC-MT). Os programas contemplam as mais diversas áreas do conhecimento e deverão estar organizados de acordo com as necessidades de cada ano, considerando a progressão da aprendizagem

“É uma satisfação estar aqui. Ao aproveitarmos a eficácia de uma ferramenta inovadora já utilizada em diversos países, estamos seguindo por novos caminhos sociais. A assinatura do CIS na educação de Mato Grosso, que é uma grande novidade no Brasil, abrimos novos caminhos para administração pública, mas principalmente apresentamos novos horizontes que vão mudar o que temos de melhor que é o humano”, destacou o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal.

Também participaram da assinatura o ex-ministro da Educação Henrique Paim, o presidente do Conselho Estadual de Educação, conselheiro Gelson Menegatti Filho, e o presidente da Comissão de Educação da  Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos.

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