Greta Thunberg ganha prêmio e doa 100 mil euros para Amazônia

A Fundação Thunberg receberá um prêmio de 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,1 milhões) e, inicialmente, 100 mil euros (R$ 610 mil) serão doados para a campanha SOS Amazônia e outros 100 mil euros irão para a Stop Ecocide Foundation, que luta para tornar o ecocídio um crime internacional.

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Uma Causa: A Amazônia Brasileira

A ativista ambiental Greta Thunberg, através da entidade que leva o seu nome, foi a primeira vencedora do Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo nota oficial da entidade portuguesa, a Fundação Thunberg receberá um prêmio de 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,1 milhões) e, inicialmente, 100 mil euros (R$ 610 mil) serão doados para a campanha SOS Amazônia e outros 100 mil euros irão para a Stop Ecocide Foundation, que luta para tornar o ecocídio um crime internacional.

O restante do valor ainda será destinado para outras entidades internacionais que serão escolhidas.

A campanha brasileira foi criada pela Fridays For Future Brasil e visa ajudar as comunidades indígenas e ribeirinhas que sofrem com o avanço de grandes latifundiários, garimpeiros e extrativistas pela floresta amazônica.

Em sua conta no Instagram, Thunberg afirmou estar “extremamente honrada” com a premiação.

Nós estamos em uma emergência climática, e minha fundação vai doar o mais rápido possível todo o prêmio de 1 milhão de euros para apoiar organizações e projetos que estão lutando por um mundo sustentável, defendendo a natureza e apoiando pessoas que já estão enfrentando os piores impactos do clima e da crise ecológica, particularmente aqueles que vivem no sul do globo”, postou a ativista.

O presidente do Grande Júri do Prêmio Gulbenkian, Jorge Sampaio, ressaltou que a escolha foi de amplo consenso e destacou a “forma como Greta Thunberg conseguiu mobilizar as gerações mais novas para a causa do clima e a sua luta tenaz por mudar o status quo que teima em persistir, que fazem dela uma das figuras mais marcantes da atualidade”.

Na nota oficial, Sampaio ainda destacou que a jovem ativista de 17 anos tem a “enorme responsabilidade de consolidar o seu papel de pedagogia e de liderança no combate contra as alterações climáticas como condição do desenvolvimento sustentável, para o qual a atribuição desse prêmio pretende contribuir”.

Conforme a Fundação portuguesa, a jovem sueca foi escolhida entre 136 nomeações, correspondentes a 79 organizações e 57 personalidades internacionais de 46 países. (Com agência Ansa)

 

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