Durante o mês de maio, o Hospital Regional de Rondonópolis passou a realizar cirurgias ortopédicas de fratura de quadril e acetábulo (cavidade do quadril que se articula com o fêmur), tornando-se referência nessa especialidade para a população da região sul do estado.
Esses procedimentos cirúrgicos são de alta complexidade e, portanto, o Hospital Regional de Rondonópolis cumpre com uma das ações propostas pelo atual governo: a de executar a alta complexidade nas unidades hospitalares regionais.
“Em janeiro, o Hospital Regional de Rondonópolis voltou a ser gerido pelo Governo do Estado e as melhorias já são significativas. Temos como prioridade a realização de procedimentos de alta complexidade e tenho a convicção de que os resultados serão cada vez mais promissores”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Somente no mês passado, quando houve a implantação do novo serviço, a unidade hospitalar realizou 243 cirurgias ortopédicas, e 191 internações eletivas nessa especialidade médica. A diretora do hospital, Caroline Neves, destaca que, antes da oferta deste serviço, os pacientes que precisavam desta modalidade de cirurgia eram transferidos para Cuiabá.
“A partir de então, essa demanda passa a ser suprida na própria região. Com a cobertura desse serviço pelo Hospital Regional de Rondonópolis, os pacientes e seus familiares não precisarão mais se deslocar para a Capital. Isso proporciona economia para o Estado, pois toda transferência tem seu custo, além de poupar o paciente e sua família de despesas extras com estadia em decorrência do acompanhamento do tratamento”, pontuou a diretora.
Ainda no mês de maio, o Hospital Regional de Rondonópolis produziu 583 atendimentos nas enfermarias para os pacientes internados, sendo a maior demanda relativa à área ortopédica; 907 atendimentos de urgência e emergência, com 63 internações urgentes e 1.373 consultas ambulatoriais; 453 cirurgias, sendo 134 eletivas e 319 de urgência e emergência; além de 10.758 exames ambulatoriais.
“O objetivo maior desta gestão é descentralizar serviços. É fazer com que os municípios que contam com um Hospital Regional de grande porte sejam autossuficientes e resolutivos para uma região. Assim, o Estado favorece o acolhimento proporcionado pela proximidade física dos pacientes aos familiares”, concluiu a secretária adjunta de Gestão Hospitalar da SES-MT, Deisi Bocalon.