IBGE aponta MT com taxa de desemprego em baixa e estável

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A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros cinco estados registraram estabilidade.

Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.

Veja a taxa de desemprego por estado:

  • Bahia: 15,5%
  • Pernambuco: 13,6%
  • Sergipe: 12,7%
  • Rio de Janeiro: 12,6%
  • Paraíba: 12,2%
  • Rio Grande do Norte: 12%
  • Acre: 11,9%
  • Distrito Federal: 11,5%
  • Amapá: 11,4%
  • Alagoas: 11,1%
  • Maranhão: 10,8%
  • Ceará: 10,4%
  • Amazonas: 10,4%
  • Piauí: 9,4%
  • São Paulo: 9,2%
  • Pará: 9,1%
  • Espírito Santo: 8%
  • Minas Gerais: 7,2%
  • Goiás: 6,8%
  • Rio Grande do Sul: 6,3%
  • Roraima: 6,2%
  • Paraná: 6,1%
  • Rondônia: 5,8%
  • Tocantins: 5,5%
  • Mato Grosso do Sul: 5,2%
  • Mato Grosso: 4,4%
  • Santa Catarina: 3,9%
  • Desemprego atinge mais mulheres, negros e jovens

    Veja outros destaques da pesquisa:

    • A taxa de desemprego foi de 7,5% para os homens e de 11,6% para as mulheres; ou seja, a desocupação das mulheres é 54,7% maior que a dos homens;
    • Para brancos (7,3%), a taxa ficou abaixo da média nacional (9,3%), e para pretos (11,3%) e pardos (10,8%) ficou acima; no 2º trimestre, 64,7% dos desempregados no país eram pretos ou pardos;
    • As taxas mais elevadas são para jovens de 18 a 24 anos (19,3%) e de 14 a 17 anos (33,3%). Para os grupos de 25 a 39 anos (8,3%), 40 a 59 anos (6%) e o de 60 anos ou mais (4%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional;
    • desemprego para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que para os demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%);
    • Taxa de informalidade o país foi de 40% da população ocupada, com as maiores taxas no Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).
    • O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) no país segundo trimestre foi de 4,3 milhões de pessoas, com a Bahia também registrado o maior número (612 mil desalentados);
    • rendimento real habitual caiu 5,1% em 1 ano, para R$ 2.652. O rendimento médio das mulheres (R$ 2.292) representou 78,6% do rendimento médio dos homens (R$ 2.917).

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