Investigado por fake news roubava bancos e tem condenação de 16 anos de prisão

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Servidor temporário da Secretaria Municipal de Saúde, identificado como William Sidney Araújo de Moraes, investigado por integrar uma possível associação criminosa que atuava espalhando calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos do estado é considerado “de alta periculosidade”.

Segundo delegado Ruy Guilherme Peral, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), o investigado, é condenado a 16 anos e 11 meses de prisão por ser um dos líderes de uma quadrilha que praticou furtos qualificados contra bancos em Mato Grosso, Goiás e Tocantins.

“Atualmente ele é funcionário contratado da Secretária Municipal de Saúde e figura como suspeito de praticar delitos de roubo majorado, extorsão, ameaça, calúnia, difamação e injúria. É temerário que um indivíduo de tal periculosidade e que ainda cumpre pena no regime semiaberto seja integrante da possível associação criminosa investigada”, afirmou o delegado por meio da assessoria de imprensa.

Em nota, a prefeitura de Cuiabá informou que o investigado já foi desligado do quadro de servidores do município.

Penas previstas

Com a entrada em vigor da Lei nº 13.964/19 – Pacote Anticrime, os crimes contra a honra praticados ou divulgados pelas redes sociais terão a pena triplicada.

Além disso, há hipóteses de somatório de penas com outros delitos praticados no mesmo contexto. Sendo que os investigados podem ser condenados, no presente caso a penas que ultrapassam dez anos de prisão.

Operação Fake News

Polícia está cumprindo 6 mandados de busca e apreensão contra 3 investigados no inquérito. Um deles, já identificado, é Marco Polo Pinheiro, Popó Pinheiro, irmão do prefeito de Cuiabá. O delegado Ruy Guilherme Peral esteve no apartamento dele e apreendeu diversos HDs. Além de Popó, William também é investigado e um assessor da prefeitura.

O trio investigado atuava espalhando calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos do estado.

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