Jornalista tem histórico de transtorno e já foi internada em clínica

Nildes de Souza já foi internada em março de 2020 em uma clínica em Chapada dos Guimarães

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Conhecida após ser presa por jogar cerveja no rosto de um PM, a jornalista Nildes de Souza, de 37 anos, tem um histórico de problemas com a Polícia, além de sofrer de um distúrbio psiquiátrico que causa mudanças incomuns de humor.

Mãe de três filhos, Nildes nasceu na cidade de Bela Vista de Goiás e atualmente estava morando no Município de Bom Jesus do Araguaia, em Mato Grosso, junto com as duas crianças menores de 7 e 11 anos. A mais velha tem 20.

Em depoimento à Polícia após ser presa na madrugada de terça-feira (22), Nildes explicou que não morava em Cuiabá e nem tinha parentes para quem pudesse pedir para pagar sua fiança. A informação, no entanto, não é verdadeira, uma vez que ela tem uma irmã que mora em Várzea Grande.

Apesar de ser formada em jornalismo, ela disse que atualmente trabalha como diretora de departamento na Prefeitura de Bom Jesus do Araguia. Conforme parentes, ela nunca chegou a exercer a profissão de jornalista.

Ainda durante depoimento à Polícia, Nildes afirmou que sofre com transtorno bipolar, que consiste em uma alteração mental grave em que a pessoa portadora apresenta oscilações de humor.

Nesses momentos as emoções podem variar desde depressão, em que há profunda tristeza, até mania, em que há euforia extrema.

Outro fato relatado sobre a jornalista é que ela já esteve internada em março de 2020 na Clínica Rosa de Saron, em Chapada dos Guimarães.

O centro é voltado exclusivamente para o público feminino, especializado no tratamento para dependência química/alcoólica, além de comorbidades psiquiátricas, que são pré ou pós instaladas.

Apesar de só ter ficado conhecida na mídia esta semana, a Polícia Militar informou que Nildes também já tinha uma longa ficha criminal antes de ser detida por desacato em um bar na Praça Popular, da Capital.

Ao todo há 22 ocorrências policiais contra a jornalista, como ameaça, lesão corporal, perturbação, atrito verbal, constrangimento ilegal, preservação de direito e perturbação. Após a confusão com o militar, ela também foi autuada por desacato e resistência.

Após passar por uma audiência de custódia, Nildes agora usa com uma tornozeleira eletrônica para que seja monitorada enquanto cumpre sua pena.

A Justiça ainda determinou que a jornalista está proibida de frequentar bares e boates, devendo se recolher em casa das 22h às 6h, e terá que comparecer aos Alcoólicos Anônimos por seis meses. Ela, porém, descumpriu a medida horas depois.

Nildes foi presa duas vezes seguidas pela Polícia Militar. A primeira foi na madrugada de terça-feira (12) após desacatar a PM e a segunda na noite desta quarta-feira (13), ao ser flagrada descumprindo a ordem da juíza plantonista Ana Graziela Vaz de Campos que a proibiu de frequentar bares e boates.

Já na manhã desta quinta-feira (14) Nildes foi flagrada novamente, horas após ser liberada da delegacia, agredindo um homem em uma festa na região do Zero Km, em Várzea Grande.

Testemunhas que reconheceram a jornalista registraram em vídeo as duas últimas ocorrências em que Nildes esteve envolvida. No entanto, apesar de ser flagrada agredindo uma pessoa, ela não foi detida uma terceira vez pela Polícia Militar.

Na noite de quinta-feira (14), ela foi filmada dançando com torcedores na frente da Arena Pantanal, onde o Cuiabá enfrentava o Sport.

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