Juíza e promotores realizam vistoria no Hospital Municipal de Cuiabá :Tendência e liberar para funcionamento

Visita teve como objetivo mostrar que a parte ambulatorial já está pronta para começar a funcionar

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O prefeito Emanuel Pinheiro e o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho receberam, na tarde desta terça-feira (22) a juíza Célia Regina Vidotti, da Vara da Ação Civil Pública e Ação Popular para uma visita técnica ao Hospital Municipal de Cuiabá – HMC. Também estiveram presentes o promotor Alexandre de Mato Guedes, da Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital e o promotor Mauro Poderoso de Souza, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

Pinheiro mostrou à comitiva todo o complexo hospitalar, que já conta com 96% das obras físicas concluídas e com grande parte do mobiliário nos devidos lugares. A parte ambulatorial, que será a primeira a entrar em funcionamento foi mostrada com detalhes à juíza e aos promotores. “Como a senhora e os senhores podem ver, todos os consultórios, assim como a recepção estão prontos para receber os primeiros pacientes, assim que a Justiça liberar. Este é um grande anseio nosso e de toda a população cuiabana”, disse Pinheiro.

De acordo com o secretário de Saúde, a visita da juíza teve como objetivo promover uma vistoria da unidade para que ela pudesse ver que o ambulatório já está em condições de funcionamento, de acordo com o cronograma apresentado pela Prefeitura. “Contra fatos, não há argumentos. A parte ambulatorial e de pequenas cirurgias, que é o que estava previsto no cronograma já está totalmente apta para começar a funcionar. Já temos médicos da rede que estão preparados para atuar no HMC. Esperamos apenas a liberação para começarmos os trabalhos aqui”, comentou Possas.

O promotor Alexandre Guedes falou sobre a preocupação do Ministério Público em ver a unidade hospitalar funcionando com eficiência. “Esta visita é decorrente de uma inspeção judicial ordenada pela juíza de Direito da Vara da Ação Civil Pública. O Ministério Público, como parte na ação civil pública, veio acompanhando. A juíza esteve no HMC para verificar em termos concretos a situação para que ela possa tomar as decisões adequadas. O MP está preocupado com o funcionamento do Pronto Socorro, com os servidores que vão efetivamente operar este hospital. Desejamos que ele comece a funcionar o mais rapidamente possível dentro das condições técnicas adequadas para isso. A nossa preocupação é que haja um plano adequado de transferência dos serviços do antigo PS para este e que sejam operados por servidores adequados e permanentes”, afirmou.

A juíza preferiu não falar sobre as suas impressões e disse que fará um relatório técnico em breve.  “Eu sei da necessidade da população em ter um atendimento de saúde digno e de qualidade. Se for cumprido pelo poder público municipal o que o Ministério Público pediu, obviamente este hospital estará funcionando em breve. Eu vim aqui para ver se está tudo de acordo. Vim fazer uma vistoria observando a parte estrutural e com os documentos do processo vou verificar o restante, que é a parte cronológica para a realização de concurso público e todas as outras questões relativas à administração pública”, explicou a juíza.

Para o prefeito foi uma honra receber a juíza Célia Vidotti e os promotores Alexandre Guedes e Mauro Poderoso no HMC e ter a oportunidade de mostrar a eles a dimensão do hospital, com os ambientes prontos e equipados para receber a população cuiabana e mato-grossense. “Vale lembrar que este não é apenas um Pronto Socorro, mas sim um hospital municipal, onde funcionará o PS. Nosso grande desejo é ter uma saúde pública funcionando com qualidade e estamos lutando e trabalhando muito para abrir o mais rapidamente este hospital. Estamos muito otimistas, estamos cumprindo à risca todas as etapas e esperamos conseguir colocar o HMC em funcionamento tão logo conseguirmos vencer a questão judicial. Pelo brilho no olhar que vi da juíza e dos promotores acredito que em breve a população vai começar a usufruir dos serviços da maior unidade hospitalar de Mato Grosso”, concluiu Pinheiro.

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