Kalil tenta minimizar problema da falta de água e autoriza a compra de motobomba

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Por determinação do prefeito Kalil Baracat, foi disparado processo de aquisição de um conjunto motobomba com valor estimado de 700 mil, com capacidade para captar, tratar e distribuir 300 litros por segundo de água, o que representa uma média de 26 milhões de litros de água por dia. As despesas totais, no entanto, devem superar os R$ 1 milhão entre reparos, aquisições e pequenas obras.

A informação foi do diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), Carlos Alberto Simões de Arruda após a paralisação por seis dias do atual conjunto motobomba da ETA localizada na Avenida Ulisses Pompeo, que após reparos diversos, conseguiu restabelecer o atendimento a população de diversas regiões da cidade.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) da Avenida Ulisses Pompeo, teve suas atividades suspensas, por problemas eletromecânicos, que afetaram primeiro a bomba principal, desde o último dia 04 de fevereiro, e depois o sistema secundário, que substitui o principal em eventuais paradas.

“Houve uma sequência de problemas no sistema eletromecânico da ETA Ulisses Pompeo, mas depois de muito trabalho e diversas substituições de peças e reparos, conseguimos restabelecer todo o sistema que antes dos reparos já funcionava acima da capacidade para atender a demanda e é um equipamento com fadiga de material, ou seja, seu tempo de uso já não permite mais reparos, inclusive as vezes nem mais peças se encontram”, disse o diretor-presidente do DAE.

Carlos Alberto Simões de Arruda lembrou que a nova aquisição vai inclusive aumentar o volume de captação e tratamento e as atuais duas bombas que existem, ficarão como reservas no sistema, para que havendo paralisação por qualquer motivo, elas entrem em funcionamento e não permitam a falta de abastecimento para os moradores de Várzea Grande.

Ele frisou ainda que inspeções de rotina têm sido realizadas para verificar o funcionamento de todos os conjuntos de motobombas que funcionam 24 horas por dia e consomem energia elétrica, hoje uma das maiores despesas do DAE para tentar  evitar problemas como os ocorridos nos últimos dias.

“São sistemas eletromecânicos que funcionam 24 horas por dia e como toda máquina tem desgaste que exigem outros sistemas de emergência para uma eventual substituição como o ocorrido entre os dias 04 e 06 deste mês, mas ambos os sistemas acabaram apresentando problemas que agravaram a falta de água em Várzea Grande”, disse o presidente. Ele acredita que em até 30 dias o novo conjunto deverá estar pronto para funcionar substituindo os atuais que ficarão de emergência para atendimento das necessidades do DAE/VG.

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