João Batista do deserto!
O senador mato-grossense, Wellington Fagundes (PL) pode ser comparado ao apostolo João Batista, quando o cristão pregava no deserto. Assim o fez Fagundes, ao defender, ontem, no Senado a coincidência de mandatos, pregando o adiamento das eleições municipais deste ano, para a realização de eleições para todos os cargos em uma mesma data, mas daqui a dois anos, prorrogando os mandatos dos atuais prefeito e vereadores.
Deserto II
Pregando no deserto, ou seja, no Senado Federal, Wellington disparou que Mato Grosso vive uma situação política atípica em razão de ter que fazer uma eleição suplementar para escolha de um senador, já que o estado tem uma vaga a ser preenchida, em decorrência da cassação da ex-senadora Selma Arruda (PSL).
Em benefício próprio
Por esse viés político eleitoral, o senador mato-grossense pode estar até mesmo com razão, já que o estado pode estar sendo prejudicado pela falta da figura política de mais um representante no Senado Federal. Entretanto, nos bastidores da política mato-grossense, fala-se que a defesa do senador na prorrogação de mandatos de prefeitos e vereadores, somente beneficia o senador e seu grupo político e não pela questão da eleição suplementar ao Senado.
Deserto III
Há quem diga que Wellington esteja fazendo papel de proteger a prorrogação de mandatos de alguns prefeitos, como da prefeita Lucimar Campo, de Emanuel Pinheiro, etc. Pelo sim ou pelo não, Fagundes fez ecoar a sua voz no Senado com a sua proposta, mas sequer obteve resposta ontem, durante a sessão remota daquela Corte. Ou seja, pregou pra ninguém!
Difícil Aprovação
Se a PEC (18) que prevê o adiamento das eleições municipais em dias ou meses foi aprovada ontem pelos senadores e que agora vai para a Câmara dos Deputados, não se pode dizer que será de fácil aprovação. Na Câmara, tem muitos deputados que defendem aquela tese de mandatos de cinco anos defendida pelo ex-presidente, José Sarney lembra?
Não se Emenda!
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) é daqueles que não se emendam mesmo! Polêmico ao ponto de ser dúbio nas suas posturas, Emanuel que chegou a provocar a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, para que formassem um paredão contra a decisão do juiz Lindote, da 1ª Vara Especializada de Saúde, que decretou Lockdown em Cuiabá e aqui na terra de Couto Magalhães, o prefeito cuiabano quer agora que o juiz decrete a medida em todo território mato-grossense. Caso contrário, “vou entrar com recurso junto ao Tribunal de Justiça, objetivando derrubar a decisão do magistrado,” diz Pinheiro, já se vangloriando.
Rei das Bazófias
Mais essa bazófia toda do alcaide cuiabano, tem razão de ser, já que ele se prepara, com grandes lances cinematográficos para a mídia e para seus eleitores, disputar sua reeleição, ou apoiar somente a pré-candidatura do seu filho, o deputado federal, Emanuelzinho Pinheiro Neto, do PTB, a Prefeitura de Várzea Grande, para poder pensar em eleição em 2022, para o Governo do Estado. Carreirista o menino…
Cartada Certa!
A prefeita Lucimar Campos, por sua vez, acertou em cheio em não seguir as orientações do prefeito Emanuel Pinheiro e formar um bloqueio contra a decisão do juiz Lindote de decretar Lockdown em Cuiabá e Várzea Grande. A prefeita que conhece bem a população da Cidade Industrial sabe que, a decisão tomada pelo juiz, tem como base a proteção dos várzea-grandenses contra a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Pede Conscientização
O povo agradece a prefeita pela sua decisão. Por sua vez, Lucimar Campos quer a conscientização da população em cumprir rigorosamente as medidas de restrições ao Covid-19, assim debelando com as dezenas de centenas de casos da doença em solo de Couto Magalhães.
Cassação de Calistro
Pra encerrar: Até quando a Câmara de Vereadores de Várzea Grande ou a Mesa Diretora da instituição que tem a frente ‘o grande político’ Fábio Tardim, continuarão sentados sobre o processo de cassação do vereador Calistro? Taí, uma pergunta que não quer se calar!
Prefeito por Via Indireta
E, por falar no presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Fábio Tardim, com o processo de cassação da prefeita Lucimar Campos (DEM), sendo zerado devido pedido de vista, as pretensões do nobre vereador em ser elevado à condição de prefeito da Cidade Industrial, somente será possível através do crivo eleitoral da população, como esperava e se vangloriava o seu grupo político (sic).Pela via indiretas, tipo cassação de mandato, ele pode esperar sentado!
