Levantamento aponta que hortifruti teve alta de até 110% em Cuiabá

A razão para o aumento se deve a baixa oferta de hortigranjeiros produzidos em Mato Grosso

0

Os preços de algumas frutas, verduras e legumes comercializados em Cuiabá, na Central de Abastecimento da capital, aumentaram em mais de 100% em seis meses, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

A banana foi o alimento que mais teve alta. Na primeira semana de agosto passado, a caixa de 20 kg do produto custava R$ 60. Nesta semana a fruta alcançou a marca de R$ 125, um crescimento de 110%. Em seguida aparece o tomate, que em seis meses dobrou de preço, passando de R$ 40 para R$ 80 a caixa com 18kg.

Em terceiro lugar a lista de hortigranjeiros que ficaram mais caros aparecem o milho verde e a banana prata. A fruta aumentou 75%, passou a custar R$ 105, enquanto que em agosto a caixa com 20kg era vendida a R$ 60. Já o milho verde de R$ 48 foi para R$ 87, alta de 81% a saca com 50kg.

A mandioca segue subindo de preço, com um crescimento de 71%, passando de R$ 70 para R$ 120 a saca de 55kg da raiz. Aparecem ainda a batata-doce e a beterraba, que subiram 66% ao saltarem de R$ 30 para R$ 50 a saca de 20kg.

De acordo com técnica da Seaf, Doraci Maria Siqueira, a razão para o aumento considerável dos itens relacionados acima se deve a baixa oferta de hortigranjeiros produzidos em Mato Grosso.

“Os comerciantes acabam recorrendo a outros Estados para atender a nossa demanda, e os custos de frete e logística para trazer esses produtos acabam sendo repassados ao consumidor”, explica Dora Siqueira.

A técnica da Seaf acrescenta ainda que a forma de comercializar a couve-flor encareceu ainda mais o valor da hortaliça.

“Antes a couve-flor era vendida na caixa, que cabiam até 8kg e custava em torno de R$ 30. Hoje ela passou a ser vendida a unidade, na bandeja, e custa R$ 6 cada. Se comprarmos pouco mais de um quilo hoje de couve-flor, pagaríamos o mesmo valor que uma caixa de 8 quilos há seis meses”, exemplifica a servidora da Seaf.

A orientação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar é que os consumidores pesquisem antes de comprar e verifiquem sempre a média de valores com a tabela de sazonalidade dos produtos.

Deixe seu comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here