As cevas fixas são galões fixados no rio com auxílios de pesos e neles são amarrados sacos contendo milho e soja para atrair os peixes. A Lei proíbe a ceva fixa, assim como a pesca durante a piracema. Quem desrespeitar a regra pode ter o pescado e os equipamentos apreendidos, além de receber multa no valor de R$ 5 mil a R$ 200 mil, com acréscimo de até 150 reais por kg de peixe encontrado.
“Os galões também prejudicam a navegação e podem causar acidentes com embarcações, além da poluição visual e poluição propriamente dita quando se desprendem e são levados pela água”, explica o coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema-MT, Alan Silveira.
As ações de fiscalização nos rios de Mato Grosso, coordenadas pelo órgão ambiental, são realizadas em parceria com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, Polícia Militar e Polícia Civil. As equipes estão em campo fiscalizando a pesca ilegal e realizando o trabalho preventivo, por terra e água, como forma de orientar os pescadores e evitar que o peixe seja retirado da água durante o período de reprodução das espécies.
No sábado (14.10), durante patrulhamento pelo Rio Manso, agentes da Sema-MT, com o apoio do 3º Batalhão de Polícia Militar de Mato Grosso, também apreenderam dois tarrafões, 20 anzóis de galho e seis molinetes. Os infratores não foram encontrados no local. A ação ocorreu por meio de denúncias de populares.
Canal de denúncia
A Sema-MT atende denúncias da população contra crimes ambientais e pescas predatórias pela Ouvidoria, no telefone 0800 065 3838, pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo WhatsApp (65) 99321-9997 e em suas Unidades Regionais.
Quem se deparar com algum crime ambiental também pode denunciar por meio do contato da Polícia Militar: 190.
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